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Vitaminas e minerais essenciais: o que são e quando vale a pena a suplementação?

Diante da oferta de suplementos de vitaminas e minerais disponível hoje, uma dúvida é certa: quando é realmente preciso consumir tais produtos?

Como vitaminas e minerais essenciais destacamos a importância da suplementação da vitamina D, porque infelizmente é muito comum níveis mais baixos. A vitamina D, na verdade, é um hormônio que está ligado a diversos fatores no organismo, desde a prevenção de doenças autoimunes, diabetes, depressão, melhora de imunidade e prevenção de cânceres; é uma vitamina muito importante, sendo comum ela se apresentar em níveis insuficientes.

Às vezes o indicador está acima de 30, que é referência do exame, mas esse não é um valor considerado ótimo. Como nutricionista integrativa com uma visão preventiva focada em longevidade, recomendo sempre otimizar os índices de vitamina D, sendo a suplementação útil, especialmente para quem não consegue tomar sol com frequência.

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Em seguida, o magnésio, chamado de “mineral mãe” em nutrição, dos mais importantes, ligado a diversas funções no organismo, incluindo efeito calmante, gerenciamento do humor, melhora do sono e de quadros de ansiedade, saúde intestinal, além da importância na saúde óssea. São diversos tipos de magnésio, com diversas funções, sendo muito comum sua carência, já que o solo é muito pobre na substância.

Outro foco de atenção é a vitamina C, que para algumas pessoas é bem difícil atingir a quantidade adequada, a não ser quem consuma uma quantidade de frutas cítricas bem alta, então, dependendo do caso, vale a pena complementar.

O mesmo vale para Ômega 3, uma gordura essencial que não produzimos naturalmente e muitas vezes não conseguimos obter através da alimentação. Esse nutriente pode prevenir doenças cardiovasculares, melhorar funções cognitivas e memória, sendo considerado um nutriente bem completo.

Já a suplementação de outras vitaminas ou minerais vai depender de um olhar mais individualizado, caso da vitamina B12, na forma de metil cobalamina, cuja carência deve ser avaliada no exame de sangue, sempre conciliando com sintomologia. O mesmo vale para selênio e zinco, que são importantes para a saúde da tireoide e para o ferro, essencial, com muitas mulheres apresentando índices baixos, que gera cansaço e dificuldades na realização de atividades físicas, sendo adequada a suplementação apenas em caso de carência, já que em excesso é oxidativo.

Lembramos sempre que toda suplementação deve ser feita com orientação. Às vezes o excesso de uma determinada vitamina pode depletar outras, desequilibrar ou mesmo causar sobrecargas no organismo. Tomar suplementos por conta própria pode causar prejuízos para a saúde, especialmente para quem tenha uma doença prévia e não saiba. A suplementação ideal é desenvolvida de forma personalizada, com o acompanhamento de um profissional da área da saúde.

Texto escrito por Dra. Fernanda Scheer, nutricionista (CRN 24045).