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Veículos de imprensa acusados de participar dos ataques do Hamas são pressionados

O deputado americano, Mike Lawler, está exigindo que veículos de imprensa acusados de ter jornalistas cientes do ataque do Hamas, respondam a essas acusações.

Lawler e um grupo bipartidário de parlamentares está pedindo à Associated Presss(AP) e à Reuters que informem sobre o possível conhecimento prévio de seus jornalistas a respeito do massacre do dia 7 de outubro que resultou na morte de mais de 1200 pessoas. 

“O fato de estes jornalistas não partilharem conscientemente esta informação e, no processo, salvarem milhares de vidas de israelenses e de Gaza, é simplesmente inaceitável”, disse o deputado.

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As acusações contra os jornalistas surgiram após uma reportagem do Honest Reporing levantar questões éticas sobre o motivo de alguns jornalistas da AP e da Reuters estarem no local do ataque logo após o extermínio de centenas de pessoas. 

Após a publicação do texto, o diretor da assessoria de imprensa do governo israelense, Nitzan Chen, acusou os veículos de comunicação de estarem “ao lado dos terroristas do Hamas, documentando o assassinato de civis israelenses, linchamento de soldados e sequestros para Gaza”

 Já o presidente do Comitê de Relações Exteriores, Michael McCaul, afirmou que se as alegações forem verdadeiras e os jornalistas “tinham conhecimento prévio deste ataque mortal, mas não disseram nada”, é “moralmente repugnante” e precisa ser “completamente investigado”.

Tanto a Associeted Press, quanto a Reuters negaram que tivessem jornalistas em meio aos ataques. Contudo, segundo a Fox News, “Lawler quer que as organizações noticiosas ‘confiram tudo’ para que os legisladores possam ‘chegar ao fundo’ dos acontecimentos que ocorreram nas primeiras horas anteriores ao ataque terrorista”.