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Ultimato dos EUA a Maduro contém hipocrisia protegida pela amnésia

Tudo bem, Nicolás Maduro é um ditador e roubou o resultado eleitoral. Mesmo assim, os ultimatos do Departamento de Estado americano contém uma hipocrisia protegida pela amnésia.

Em dezembro de 2000, a Corte Suprema dos Estados Unidos deu um segundo mandato a George Bush 2º mandando suspender a contagem de votos decisivos da Flórida. O argumento de pelo menos um juiz era de que a recontagem provocaria um debate interminável.

Passaram-se oito anos de Obama. Ele foi sucedido por Donald Trump, que o acusava de não ser americano. (A mentira dizia que ele havia nascido no Quênia.)

Trump ficou quatro anos na Casa Branca, perdeu a eleição, disse que roubaram-lhe a vitória. Tentou usar seu vice para melar a proclamação do resultado e estimulou uma marcha sobre o Capitólio que resultou numa selvagem invasão.

Maduro mente, mas Trump mente muito mais. Na eleição de novembro, ele poderá voltar à Presidência dos Estados Unidos.

Maduro e Zezé Moreira

Nicolás Maduro parece ter seguido o conselho do técnico de futebol Zezé Moreira (1907-1998). Ele dirigiu o Fluminense em 467 partidas e deixou muitas lendas.

Uma questão seria decidida na cara ou coroa e ele instruiu os jogadores: “Quando a moeda cair, vocês comecem a comemorar”.


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