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Tragédia ambiental: Quem contaminou o Sistema Imuna-Laranjal ?

A origem da contaminação por tolueno no rio Guapiaçu segue desconhecida pelas autoridades de proteção ao meio ambiente do estado do Rio, cinco dias após ser constatada a concentração da substância. Após determinação da Justiça, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizam buscas em 16 empresas que utilizam tolueno em seu processo de produção. O Inea ainda não sabe dizer qual é o foco do poluente.

Das 16 empresas alvo da fiscalização, 14 estão localizadas no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. O objetivo da ação, intitulada Águas Limpas, é identificar de onde vem a substância que paralisou o sistema Imunana-Laranjal.

Em seis das empresas fiscalizadas, os responsáveis de cada uma delas foram levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, para prestar depoimento.

A ordem judicial inclui a busca e a apreensão de produtos químicos mantidos em depósitos irregularmente, e de amostras de tolueno, a fim de que sejam confrontadas com o material identificado nas amostras coletadas pela Cedae. Além disso, também foi autorizada a apreensão de documentos referentes à aquisição de tolueno e de qualquer item que evidencie a prática de crime ambiental.

A paralisação da produção de água afetou o abastecimento de cerca de 2 milhões pessoas em cinco municípios fluminenses — Niterói, São Gonçalo, Itaboraí (água bruta), Maricá (distritos de Inoã e Itaipuaçu) e Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. Confira o vídeo:

*Da Agência Fonte Exclusiva com informações Direto da RedaçãoCompartilhe esta notícia do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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