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Traficante sobre calibre de armas interceptadas: “É fraco para o Rio”

Na última terça-feira (5/12), a Polícia Federal (PF) desarticulou uma organização criminosa responsável pelo tráfico internacional de armas no país. De acordo com as investigações, que duraram três anos, o armamento vinha da Europa e entravam no Brasil pelo Paraguai.

Um dos homens responsáveis pelo esquema era o traficante, do Complexo do Alemão, Fhillip da Silva Gregório, de 36 anos, conhecido como Professor. A PF estima que o esquema tenha movimentado R$1 bilhão.

Em mensagens obtidas pela PF, Fhillip da Silva reclama de um dos arsenais comprados. De acordo com ele, o calibre das armas era baixo.

“A questão não é preço, até se você quisesse me dar essa pistola, aqui no Rio, a gente não usa mais esse calibre”, diz. “Tem que ser 9, 40, 45”, completa.

Armas sem “modo de guerra”

Em outro diálogo, Fhillip reclama que os fuzis comprados não tinham o “modo de guerra”.

“Olha que coronha feia, mano. A coronha tá soltando, mano. Trabalhar assim fica difícil, meu amigão. Mano, se eu vejo um negócio desse, aí eu mandava até devolver, mano. Eu nem pagava (…) Só estava vindo negócio bonitão, tudo funcionando. Da última remessa que chegou aqui na minha mão, seis eram rajada”, reclamou o Professor.

No Complexo do Alemão, de onde Fhillip da Silva não saía há três anos, o traficante levava uma vida de luxo. Ele chegou a montar uma estrutura de ostentação e a receber uma equipe médica para realizar lipoaspiração, implante de cabelo e clareamento dos dentes.

O arsenal de armas era comprado de Diego Hernan Dirísio, de 49 anos, conhecido como o maior traficante de armas da América do Sul. Tanto Fhillip como Diego estão foragidos.

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