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Tebet diz que nunca tinha ouvido falar de Pochmann e prevê posse para depois de recortes do Censo

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, diz que nunca tinha ouvido falar sobre o economista Márcio Pochmann, cuja indicação para presidir o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu nunca tinha ouvido falar do Márcio Pochmann, não conhecia. Quando me ligaram ministros dizendo que o presidente tinha uma indicação eu não sabia o nome. Agora que sei vou conversar com ele sem prejulgamentos”, disse ela ao Painel. Pochmann, quadro do PT, foi presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Instituto Lula.

Segundo a ministra, que tem o IBGE sob seu guarda-chuva, supor que haveria manipulação de dados com a chegada de Pochmann, como muitos opositores da escolha têm insinuado, é desconhecer o funcionamento do órgão.

“Fazer essas acusações é desconhecer como funciona o IBGE. Tem um conselho da sociedade civil que o acompanha, inclusive com ex-presidentes do órgão. No caso dos índices de inflação, hoje temos diversas fontes, como FGV e o Boletim Focus, entre outras. Nem teria como haver essa suposta manipulação”.

A ministra elogiou o trabalho do presidente interino do órgão, Cimar Azeredo, que é do corpo técnico e foi o responsável pelo Censo recém-divulgado.

“O Cimar segurou sozinho um dos Censos mais questionados da história. Teve um mérito enorme diante de imensas dificuldades”, afirmou.

De acordo com a ministra, esse ciclo precisa ser fechado antes da posse de Pochmann. Isso inclui a divulgação de ainda dois recortes do Censo: o dos povos indígenas, previsto para ocorrer em 7 de agosto, na véspera da Cúpula da Amazônia, em Belém, e o das favelas, ainda sem data marcada.


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