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Tanure já definiu quem será o novo presidente da Light, diz colunista

A Light deve anunciar o nome de Wendell Oliveira, ex-CEO da Copel Telecom, para assumir o comando da companhia de energia. A informação foi publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A indicação de Oliveira deve ser concretizada na assembleia geral extraordinária de acionistas da Light, que acontecerá no dia 18 de julho. Na reunião, serão eleitos os novos integrantes do Conselho de Administração.

O atual diretor-presidente da Light, Octavio Pereira Lopes, deve ser indicado para integrar o colegiado.

Mudanças na Light

As alterações no conselho foram propostas pela WNT Gestora de Recursos, que se tornou a principal acionista da Light. A gestora indicou uma chapa que mantém cinco dos atuais sete integrantes do conselho e inclui quatro novos nomes. Entre eles, estaria o do empresário Nelson Tanure, ligado à WNT.

A empresa detém agora uma fatia de 21,8% do capital social da Light. Como noticiado pelo Metrópoles, Tanure passou a ter um percentual de participação na empresa maior que o do fundo Samambaia, de Ronaldo Cezar Coelho, que detém 20%, e que os 10% de Carlos Alberto Sicupira, da 3G Capital.

Tanure deve propor um aumento de capital de cerca de US$ 500 milhões na Light. Seu plano é capitalizar a companhia e apresentar um plano de reestruturação aos credores.

Crise na Light

A Light, que está em recuperação judicial, tem uma dívida total estimada em R$ 11 bilhões. A empresa distribui energia para 31 cidades do Estado do Rio de Janeiro.

O pedido de recuperação judicial, aceito pela Justiça, foi apresentado pela holding Light S.A., e não pela distribuidora Light Serviços de Eletricidade S.A. Segundo a legislação, concessionárias de serviços públicos de energia não podem recorrer à recuperação judicial ou extrajudicial.

A recuperação judicial é um processo que permite às organizações renegociarem suas dívidas, com o objetivo de evitar o encerramento das atividades, as demissões e a falta de pagamento aos funcionários.

Por meio desse instrumento, as empresas ficam desobrigadas de pagar aos credores por algum tempo, mas têm de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação. Em linhas gerais, a recuperação judicial é uma tentativa de evitar a falência.

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