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Sem Bolsonaro, conservadorismo nacional fica livre

Sem Bolsonaro, o conservadorismo nacional fica livre de uma liderança primitiva, catapultada ao poder em 2018 por diversos fatores, entre os quais esteve a soberba do consulado petista.

Na sua história, antes de Bolsonaro, a direita só chegou ao poder pelo voto com um histrião, mas pode-se acusar Jânio Quadros de tudo, menos insinuar que durante uma epidemia ele viesse a encrencar com as vacinas.

Essa direita terá dois anos para levar aos eleitores um quadro vacinado contra o estilo de seus antecessores.

CARLOS FRANÇA NO CANADÁ

Com uns três meses de atraso, no fim de maio o governo do Canadá concedeu o agrément ao embaixador Carlos França, ex-chanceler de Bolsonaro (nada a ver com seu antecessor, Ernesto Araújo).

Para quem conhece os minuetos da diplomacia, isso aconteceu também porque o governo fez saber que sua escolha se deu pelos méritos profissionais de França. Jogo limpo.

Do alto de sua importância, em 2021 Bolsonaro resolveu mandar o ex-prefeito Marcelo Crivella para a embaixada na África do Sul. Quando o agrément começou a demorar, Bolsonaro tentou destravá-lo num telefonema para o presidente Cyril Ramaphosa.

A gestão era impertinente, o agrément continuou encalhado e Crivella voltou às suas origens na política do Rio de Janeiro.


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