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Saiba quem era Francisco Dornelles, ex-governador do Rio morto aos 88 anos

O presidente de honra do Progressistas e ex-governador do Rio de Janeiro Francisco Dornelles, morto aos 88 anos, nesta quarta-feira (23/8), era dono de uma linhagem política extensa.

Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, Dornelles nasceu em 1935. Ele era primo de segundo grau do ex-presidente Getulio Vargas, além de sobrinho dos ex-presidentes Tancredo Neves e Humberto Castelo Branco, este último na ditadura militar.

Dornelles se formou em direito e finanças públicas e atuou como secretário da Receita Federal durante a ditadura. A gestão dele estabeleceu, em 1979, o símbolo do leão como a representação do Imposto de Renda e do Fisco, usados até hoje.

Na política, Dornelles foi deputado federal e senador. Ele também assumiu brevemente a pasta da Fazenda, por designação do tio Tancredo Neves. Mais tarde, seria ministro da Indústria, Comércio e Turismo durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso. Já no segundo mandato de FHC, ficou à frente do Ministério do Trabalho e do Emprego.

Um “grande homem político”

Cláudio Castro (PL-RJ), governador do Rio de Janeiro, decretou três dias de luto em homenagem a Francisco Dornelles: “O Brasil perdeu um de seus mais responsáveis, expressivos e dignos representantes do povo brasileiro”. Castro disse que o ex-governador deixa um “precioso legado marcado pela capacidade de diálogo e luta pela democracia”.

“Com uma trajetória impecável, [Dornelles] foi exemplo para a classe política com seus conselhos, troca de experiências e conduta inspiradora, tal como um pai para as gerações mais jovens”, escreveu nas redes sociais.

O PP lamentou a morte de Dornelles e prestou condolências à família do presidente de honra. O “grande homem político, defensor da democracia e do diálogo” deixou um legado de “ética, responsabilidade, humildade e dedicação ao Brasil”.

“Francisco Dornelles, que tanto nos ensinou com suas ações registradas em uma honrada e ilibada biografia, por seus incansáveis serviços ao país e ao Rio de Janeiro, passa hoje da vida à imortalidade. Deus o acompanhe, eterno presidente!”, diz trecho de nota.

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, disse que o PP perdeu “um exemplo de homem que fazia a política maior”. “Meus sentimentos aos familiares e amigos”, concluiu.


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O líder do PP na Câmara, André Fufuca, disse que Dornelles foi “um exemplo de homem público”. Fufuca ressaltou que a perda do presidente de honra “deixa um vazio não só no coração de cada Progressista espalhado pelo país, como também em toda política nacional”.

Por meio das redes sociais, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lamentou a morte de Dornelles. O prefeito prestou homenagens a trajetória política do ex-governador do Rio: “Dornelles vivenciou todos os momentos importantes desse país durante os últimos 60 anos”.

“Tive a honra de receber seu apoio em várias eleições e, muito especialmente, ter tido a sorte de ouvir seus conselhos e ‘causos’. Nos últimos 20 anos não fiz um movimento sequer em minha trajetória política sem ouvi-lo antes”, declarou no Twitter Eduardo Paes.


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