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Rodrigo Avila cantou a pedra

A polícia do Maranhão encontrou R$ 1,1 milhão no carro de um ex-servidor da Prefeitura de São Luís. Tanto o dono do carro como o cidadão que o dirigia (outro ex-servidor) negam que o dinheiro lhes pertença.

Nada de novo sob o céu de anil. Em 1969, um comando da Vanguarda Popular Revolucionária roubou um cofre guardado na casa da namorada do ex-governador paulista Adhemar (‘Rouba mas faz”) de Barros. A senhora disse que o cofre estava vazio. Arrombado, dele saíram US$ 2,5 milhões (mais de US$ 20 milhões em dinheiro de hoje).

A canção “Desde a época de Cabral”, de Rodrigo Avila, poderia servir de fundo musical para o trabalho dos investigadores: “Desde a época de Cabral corrupção era normal / Mas eu sei que o tempo já passou / Também sei que nada mudou.”

A PF se meteu na briga dos presentes

O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado. Ele emitiu uma nota dizendo que o caso das joias sauditas de Bolsonaro continuará a ser investigado, a despeito da decisão do Tribunal de Contas liberando o relógio Cartier de Lula.

Misturar os dois casos é comparar girafa com alface, mas não compete à Polícia Federal brandir ameaçadoramente com o prosseguimento de inquéritos. A PF investiga e encaminha suas conclusões à Justiça, se possível, em silêncio.

Polícia Federal amiga do Planalto era coisa de Bolsonaro, que defenestrou o ministro Sergio Moro para influir na sua superintendência do Rio de Janeiro.


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