Rio firma parceria inédita para utilizar inteligência artificial em projetos urbanos
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT), deu um passo significativo em direção à inovação urbana ao assinar um convênio inédito na América do Sul com o renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O convênio marca a criação do Senseable Rio Lab, um laboratório pioneiro que explorará o uso da inteligência artificial visual em projetos urbanos, especialmente voltados para estudos em assentamentos informais na cidade do Rio.
O Senseable Rio Lab, uma parceria estratégica entre a prefeitura carioca e o MIT, representa uma nova era na análise e planejamento urbano. Por meio do uso de ferramentas avançadas de sensoriamento remoto a laser, o laboratório será capaz de mapear digitalmente a cidade, oferecendo insights valiosos para o desenvolvimento de soluções inovadoras em áreas como infraestrutura, habitação e reflorestamento.“Queremos fazer da inteligência artificial uma grande aliada na criação de soluções urbanas sustentáveis”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
“Mapear as cidades digitalmente nos permite criar e visualizar soluções inovadoras para desafios em infraestrutura, habitação, reflorestamento e diversas outras áreas. É a tecnologia a serviço de todos os cariocas.”
O Senseable Rio Lab será o primeiro laboratório desse modelo implementado em países da América do Sul, consolidando o Rio de Janeiro como um centro de inovação e pesquisa urbana. O foco inicial do laboratório será nas favelas da cidade, onde o uso da inteligência artificial visual pode ajudar a criar soluções específicas para melhorar a qualidade de vida das comunidades locais.
A parceria com o MIT também incluirá a participação de outras universidades do Rio, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Senseable Rio Lab funcionará dentro da Coppe-UFRJ, possibilitando uma colaboração efetiva entre pesquisadores locais e internacionais.
“Essa parceria permitirá à prefeitura usar uma tecnologia de ponta de sensoriamento para mapear a cidade e implementar políticas públicas com mais eficiência”, explicou Tatiana Roque, secretária Municipal de Ciência e Tecnologia.
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