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Professores das Universidades Federais rejeitam proposta de reajuste do governo e mantêm greve

A proposta, divulgada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), prevê um reajuste salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026 para os servidores. Além disso, foram apresentados outros benefícios, como o aumento do auxílio-alimentação, do auxílio-saúde per capita, do auxílio-creche, e facilitações no processo de progressão de carreira.

Entretanto, a proposta não foi bem recebida por todas as partes envolvidas. A Andes, sindicalização nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, considerou que a proposta avança timidamente sobre os questionamentos das categorias. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) classificou a proposta como irrisória e expressou decepção. O Sinasefe inclusive avalia que setores regionais devem rejeitar a sugestão do governo e continuar com a greve.

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fesubral), que está paralisada há 40 dias, afirmou que os profissionais estão indignados. A federação planeja reunir suas bases para discutir o apresentado, mas a mensagem é clara: a greve continua.

Atualmente, 51 universidades e 79 institutos federais estão paralisados. Nos institutos federais, pelo menos 470 dos 587 campus estão sem aulas desde o início de abril, e as paralisações estão no 17º dia. Os trabalhadores reivindicam uma série de melhorias nas condições de trabalho, incluindo o reajuste salarial para 2024, recomposição do orçamento das instituições, reestruturação da carreira, exoneração de interventores e revogação de instruções normativas aprovadas nos governos anteriores.

 

 

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