Produtora do Ozempic, Novo Nordisk atinge US$ 500 bilhões em valor de mercado
A dinamarquesa Novo Nordisk, produtora dos remédios para perda de peso Wegovy e Ozempic, atingiu nesta quarta-feira, 31, mais de US$ 500 bilhões em valor de mercado.
A cifra se justifica pelos lucros melhores do que o esperado em 2023. A empresa também registrou crescimento das vendas de seus populares medicamentos anti-obesidade e diabetes.
Em termos de coroas dinamarquesas, a fabricante do Wegovy e do Ozempic relatou um aumento nas vendas de 31%, chegando a US$ 33,71 bilhões. O lucro operacional da farmacêutica no ano passado cresceu 37%.
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A gigante dinamarquesa informou que espera um crescimento de vendas neste ano entre 18% e 26%, à medida que a demanda pelo Wegovy e Ozempic, que contêm o mesmo princípio ativo, dispara.
A avaliação da Novo Nordisk subiu para US$ 506 bilhões nesta manhã. As ações da empresa também tiveram alta de 6% na sessão desta tarde na bolsa.
Novo Nordisk é a maior empresa da Europa em valor de mercado
A Novo Nordisk continua a ser a maior empresa da Europa em valor de mercado, à frente da LVMH, que foi avaliada em US$ 422 bilhões antes da abertura do mercado, nesta quarta-feira.
Os resultados de 2023 foram impulsionados pelo forte desempenho na divisão de diabetes e obesidade da empresa. Especialmente, o departamento de obesidade aumentou 154%, somando 41,6 bilhões de coroas dinamarquesas.
Além disso, a farmacêutica também informou que começou a aumentar gradualmente o fornecimento de Wegovy, com dosagem mais baixa nos Estados Unidos.
O CEO da Novo Nordisk, Lars Fruergaard Jørgensen, também afirmou que espera um nível igual de demanda neste ano. Para ele, ainda há “enorme mercado lá fora”, dado que a empresa só atendeu cerca de 40 milhões de pessoas com diabetes.
A concorrência na corrida pelos remédios de perda de peso está cada vez mais acirrada, e a dinamarquesa tem agora como mais uma concorrente a norte-americana Eli Lilly.
Além disso, a Novo reconheceu que isso provavelmente vai trazer pressões nos preços nos EUA, levando-os a descerem, embora o CEO da farmacêutica disse que a concorrência vai beneficiar os pacientes.
