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“Prisão não encerra trabalho”, diz nº 2 de Dino sobre miliciano Zinho

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, comentou nesta terça-feira (26/12) a prisão do miliciano foragido Luis Antonio da Silva Braga, que era considerado o criminoso mais procurado do estado do Rio de Janeiro. Zinho, como é conhecido, liderava a milícia que dominava a zona oeste da capital fluminense.

“Esse é um trabalho técnico conduzido pela PF, pela superintendência do Rio de Janeiro. É um feito importante. Eu disse e reitero: a  prisão de um membro de organização criminosa não encerra o trabalho. Ao contrário: abre novas possibilidades de investigação”, declarou Cappelli à imprensa nesta manhã.

Segundo o número dois de Flávio Dino, “não adianta prender um líder, porque ele é rapidamente substituído”.

“Nós temos que ir no coração de uma organização criminosa, desmontando suas conexões políticas, conexões financeiras, para devolver autoridade sobre o território ao estado, ao povo do Brasil e do Rio de Janeiro”.

Zinho entregou-se e foi preso pela Polícia Federal na noite de domingo (24/12). O miliciano tinha ao menos 12 mandados de prisão em aberto e era considerado foragido desde 2018. Ele acabou detido após tratativas entre advogados dele com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que Zinho era considerado “inimigo número um” do Rio de Janeiro e que comandava uma “máfia” que “parou” a zona oeste da cidade.

“Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos, com prisões, apreensões e bloqueio financeiro, e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”, afirmou governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Funcionamento do esquema

Com atuação em especial na zona oeste da capital fluminense, Zinho havia sido alvo de operação da PF e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na última terça-feira (19/12).

Ele era procurado pelos crimes de associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo. As investigações da PF e do MPRJ que levaram à Operação Dinastia 2, desencadeada na semana passada, revelaram que o miliciano explorava o setor da construção civil por meio da cobrança de taxas para cada tipo de obra.

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