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Presidente da Câmara de SP diz que levará “acusações graves” contra padre Júlio Lancellotti ao Vaticano

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), anunciou ter recebido acusações de “extrema gravidade” contra o padre Júlio Lancellotti e declarou que pretende levar o caso ao Vaticano. A declaração foi feita em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (5).

Apesar de classificar as acusações como graves, Milton Leite não especificou a natureza das mesmas. O padre Júlio Lancellotti é alvo da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das ONGs, proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), com previsão de instalação a partir de fevereiro na Casa Legislativa. O presidente da Câmara afirmou que não comentará a iniciativa até que os fatos sejam esclarecidos.

Milton Leite solicitou paciência e afirmou: “Peço um pouco de paciência. Vou aguardar que a primeira denúncia contra o padre chegue ao Vaticano, que está sendo providenciada. Tanto lá quanto no Ministério Público estadual [de São Paulo] e na CNBB [Confederação Nacional dos Bispos do Brasil].” Ele completou dizendo que, quando as denúncias forem protocoladas, manifestará sua posição.

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Segundo o jornal paulistano, o padre Júlio enviou uma reportagem da revista Piauí, publicada em 2022, que revelou que integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) usaram um perfil falso para forjar uma acusação de pedofilia contra o pároco. Em resposta, Milton Leite, presidente da Câmara, afirmou que recebeu novas acusações após a repercussão do caso.

“Recebi denúncias graves e solicitei a perícia do material. Depois que eu tiver laudo de especialistas atestando a veracidade [do conteúdo], é que eu vou levar o caso às competências superiores”, declarou Rubinho, autor da CPI, sem revelar detalhes das acusações.

“Do contrário, todo o material será destruído, para que ninguém tenha acesso. Não tenho interesse em prejudicar a imagem de ninguém, muito menos da Igreja Católica, pela qual tenho profundo respeito.”

Rubinho protocolou o pedido de abertura da CPI em dezembro, com assinaturas de 24 vereadores, e recebeu sinalização positiva de parte da cúpula da Câmara sobre sua instalação em fevereiro.

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