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Prerrogativas rebate Moro e diz que delação no caso Marielle não tem distorções da Lava Jato

O grupo Prerrogativas, formado por advogados e profissionais de Direito, rebateu as críticas feitas pelo senador Sergio Moro (União-PR) e pelo ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao governo Lula (PT) pelo uso de delação premiada no caso Marielle Franco.

Moro disse ao Painel que o governo deveria “morder a língua” por ter criticado o uso das delações na Lava Jato. Em redes sociais, Deltan se manifestou de maneira parecida.

Segundo o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, o grupo continua sendo crítico das delações premiadas quando são utilizadas de maneira distorcida e sem outros elementos de prova que as corroborem.

“O que [Moro e Deltan] esqueceram de dizer é que as delações em questão não foram, ao que parece, conduzidas como costumavam ser as realizadas no bojo da Operação Lava Jato”, diz Carvalho.

Nesta segunda-feira (24), o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou novas revelações sobre o assassinato de Marielle, ocorrido em 2018, a partir da delação premiada do ex-PM Elcio de Queiroz, que participou do crime.

Segundo Carvalho, a delação, neste caso, não foi “sugerida” por juízes, promotores ou delegados da Polícia Federal. A proximidade entre Moro e o Ministério Público foi revelada por diálogos hackeados, expostos na chamada Vaza Jato.

“As indignações de Moro e de Deltan, sempre seletivas, deveriam se voltar contra o assassinato odioso da nossa querida vereadora Marielle, vítima de um ódio que eles próprios ajudaram a inocular na sociedade”, declarou.


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