Pregar esquecimento sobre golpe de 1964 é desrespeito, diz líder sindical
Secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves critica a orientação do governo Lula (PT) para que ministérios não façam nem críticas nem atos em memória dos 60 anos do golpe de 1964, em 31 de março deste ano.
“No Brasil, é tradição dos governos democráticos buscar justiça e reparação com relação aos abusos da ditadura militar. [Isso vem] Desde a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos do governo Fernando Henrique Cardoso, continuada pelos governos do PT”, afirma o líder sindical, conhecido como Juruna. “Pregar o esquecimento é um desrespeito com quem lutou pela democracia e não produz avanço político e social.”
Como mostrou o Painel, a decisão do governo de orientar os ministérios a não fazer atos em lembrança do golpe de 1964 busca distensionar as relações com as Forças Armadas e diante da polarização persistente no país.
A orientação foi passada pela Presidência da República a ministérios e ocorre dias após o presidente Lula (PT) afirmar que prefere não ficar remoendo as consequência do golpe de 1964 porque isso “faz parte do passado” e quer “tocar o país para frente”.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
sua assinatura pode valer ainda mais
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha?
Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui).
Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia.
A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
sua assinatura vale muito
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?