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Praça Paris, na Glória, passará por obras de revitalização ainda neste mês

Praça Paris, na Glória – Foto: Divulgação

A partir deste mês, a população carioca pode esperar a devolução de um ambiente de convivência e lazer completamente revitalizado com o início das obras de revitalização da Praça Paris, na Glória. O projeto conta com o apoio da Subprefeitura do Centro, do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e será realizado pela Revitaliza Rio, uma iniciativa de um grupo de produtoras culturais que busca recursos de renúncia fiscal (ICMS e ISS) e da Lei Rouanet para recuperar espaços da cidade.

O plano inclui a restauração de todas as estátuas e monumentos. As intervenções, orçadas em R$ 18 milhões, estão previstas para durar dois anos. E além disso, as equipes da Comlurb responsáveis da pela poda de árvores na cidade serão treinadas para preservar o projeto paisagístico que remete aos jardins do Palácio de Versailles, na França, a fim de manter a identidade original do espaço, que atualmente está descaracterizado.

“A Praça Paris é uma das mais bonitas da cidade do Rio de Janeiro. A requalificação urbana desse equipamento de lazer garante uma utilização mais otimizada pela população. Hoje nós já temos muitas pessoas que frequentam o local e a partir dessa revitalização, certamente essa utilização vai ser ampliada, trazendo muitos benefícios não só para o bairro da Glória, como também para os bairros adjacentes” afirmou o Subprefeito do Centro do Rio, Alberto Szafran.

Renata Lima, uma das responsáveis pelo projeto, explica que a praça está bastante degradada e que medidas serão tomadas para evitar furtos, como substituir os letreiros de bronze dos monumentos por um material sem valor comercial. De acordo com o jornal “O Globo”, uma das peças que demandará mais trabalho na recuperação é a escultura do Almirante Barroso, criada em 1909, cuja base retrata imagens da Batalha do Riachuelo (1865), que foi decisiva para a vitória do Brasil e seus aliados na Guerra do Paraguai.

No mês passado, o grupo responsável pela revitalização concluiu uma intervenção nos jardins do Parque da Cidade, na Gávea, com um investimento de R$ 2,8 milhões. O parque foi residência do Marquês de São Vicente durante o período imperial e da Família Guinle. As estátuas, jardins e outros elementos arquitetônicos foram restaurados com a supervisão do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A piscina projetada com elementos de arte marajoara foi uma das partes mais desafiadoras de ser restaurada.


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