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Polícia procura outros suspeitos do assassinato de galerista americano

A Polícia Civil investiga a participação de mais de uma pessoa no assassinato do galerista norte-americano Brent Sikkema, de 75 anos, encontrado morto com sinais de esfaqueamento na última segunda-feira (15/1), em sua casa no Rio de Janeiro (RJ).

Nesta quinta-feira (18/1), policiais prenderam cubano Alejandro Triana Trevez, suspeito de executar o crime, mas as investigações indicam que mais pessoas podem ter participado da morte do galerista, que é tratada inicialmente como um latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

“Com certeza, ele recebeu informações privilegiadas. Entendemos que pode ter um mandante, uma segunda ou terceira pessoa envolvida”, disse o delegado Felipe Curi em entrevista para a Globo News.

Alejandro foi preso entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais, na rodovia BR-050. Os indícios são de que ele tentava fugir do Brasil pela fronteira do Mato Grosso.

De acordo com o delegado, Alejandro saiu de São Paulo, onde morava, para o Rio de Janeiro, apenas para cometer o crime. Câmeras de monitoramento mostram que o cubano vigiou a vítima por 14 horas antes de cometer o crime. No momento da prisão, ele estava com U$ 3 mil em espécie, que seriam do galerista. “Ele foi ao Rio só para matar”, resume o investigador.

Apaixonado pelo Brasil

Brent Sikkema era dono da renomada galeria de arte Sikkema Jenkins & Co, em Nova York (EUA). Ele trabalhava com arte desde os anos 1970.

Segundo amigos, ele era uma pessoa apaixonada pela arte brasileira e costumava vir ao país durante as festividades de final de ano e Carnaval. Brent deixa o marido e um filho de 12 anos.

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