PL quer Secretaria de Educação em eventual novo mandato de Nunes

O PL quer comandar uma das grandes secretarias da gestão municipal caso Ricardo Nunes (MDB) seja reeleito e definiu a pasta de Educação como alvo preferencial.

O partido avalia que merece ser reconhecido pelo apoio que dá ao emedebista na disputa: foi o maior doador —R$ 17 milhões, ante R$ 16,5 milhões do próprio MDB—, conseguiu endosso público de Jair Bolsonaro a Nunes e ofereceu o vice, o coronel Ricardo Mello Araújo.

O PL atualmente comanda a secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que tem orçamento de R$ 505 milhões para 2024. A de Educação, por sua vez, tem R$ 21,9 bilhões.

A pasta da Educação é comandada por Fernando Padula, que foi colocado no posto pelo ex-prefeito Bruno Covas, de quem era próximo no PSDB. Com a redução da influência da legenda na cidade, tucanos e ex-tucanos devem perder espaço em eventual novo governo do emedebista.

Outro motivo apresentado pelo PL para ocupar uma secretaria de primeiro escalão é o tamanho de sua bancada na Câmara.

O partido elegeu sete vereadores, quatro entre os mais votados: Lucas Pavanato (1º), Sandra Tadeu (9ª), Isac Félix (12º) e Zoe Martinez (13ª). Trata-se da segunda maior bancada da Casa, atrás somente do PT (8) e empatada com o MDB de Nunes.

Os vereadores do partido, inclusive, começaram movimento para lançar candidatura própria para a presidência da Câmara, mas foram desautorizados pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto. Segundo acordo firmado entre as siglas da base de Nunes, o próximo presidente da Casa deverá ser escolhido pelo União Brasil.

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