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Pesquisa mostra Eduardo na frente e aponta dificuldades para adversários na campanha eleitoral no Rio


A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 28 de agosto, traz um panorama complicado para os principais adversários de Eduardo Paes (PSD na corrida eleitoral pela prefeitura do Rio de Janeiro. De acordo com os dados da Quaest, a campanha de Alexandre Ramagem (PL) e de Tarcísio Motta (PSOL), não tem conseguido conquistar a simpatia do eleitorado carioca.

Com o início da campanha televisiva previsto para esta sexta-feira, 29 de agosto, Ramagem terá um tempo significativo de exposição, mas analistas questionam se será suficiente para reverter a queda de 4% nas intenções de voto registrada pela Quaest. Os números revelam uma tendência preocupante para a campanha de Ramagem, que tem insistido em focar na segurança pública como uma competência municipal, um argumento que não parece estar convencendo os eleitores. Segundo especialistas, a segurança é vista como uma questão mais ligada ao governo estadual, o que dificulta a estratégia adotada por Ramagem.

Além disso, a avaliação do governador Cláudio Castro, aliado de Ramagem, também não favorece a campanha. Com apenas 14% de aprovação positiva e 42% de imagem negativa, Castro acaba sendo um peso para Ramagem, que tenta se desassociar, mas enfrenta dificuldades devido ao vínculo partidário.

Enquanto isso, Eduardo continua a ampliar sua vantagem. De acordo com o agregador de pesquisas do jornal “O Globo”, ele possui quase quatro vezes mais intenções de voto do que Ramagem e Tarcísio juntos. Em relação à última pesquisa, Eduardo cresceu 11%, consolidando ainda mais sua liderança. A falta de um adversário forte tem contribuído para o favoritismo de Eduardo, deixando a eleição morna e sem grandes reviravoltas.

Outro fator que preocupa os adversários é o conservadorismo do eleitorado, que, embora não esteja completamente alinhado com Eduardo, não vê Ramagem e Tarcísio como opções viáveis. A tentativa de associar Eduardo ao presidente Lula não tem surtido o efeito desejado, já que a avaliação de Lula, com 24% de aprovação positiva e 39% negativa, não é suficiente para comprometer a candidatura de Eduardo, que se mantém firme na liderança.

Além de Ramagem e Tarcísio, outros candidatos como Rodrigo Amorim e Marcelo Queiroz enfrentam dificuldades devido à falta de apoio sólido dentro de seus próprios partidos, que em grande parte estão alinhados com Eduardo. Isso enfraquece ainda mais as campanhas opositoras, que têm encontrado obstáculos para se consolidar.

Com a campanha de TV prestes a começar, resta saber se haverá alguma mudança significativa na disputa ou se Eduardo continuará a caminhar tranquilamente rumo à vitória. Nos bastidores, a expectativa é de uma campanha para vereador mais acirrada, com vários candidatos disputando espaço e enfrentando os desafios de engajar o eleitorado.

Nos próximos dias, com o início das propagandas eleitorais na televisão, a temperatura da campanha pode subir, mas, por enquanto, Eduardo permanece como o grande favorito, deixando seus adversários em uma posição cada vez mais difícil.

Corrida eleitoral para vereadores esquenta no Rio de Janeiro com disputas acirradas e campanhas polêmicas

Candidatos a vereador enfrentam desafios em meio a uma eleição municipal morna para a prefeitura

Enquanto a disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro segue com Eduardo liderando com folga nas pesquisas, a corrida para as cadeiras na Câmara Municipal promete ser bem mais acirrada e movimentada. Com um cenário competitivo, os candidatos a vereador estão utilizando diversas estratégias para atrair a atenção do eleitorado, desde ações nas redes sociais até campanhas de rua, mas nem todas têm sido bem recebidas.

Um dos destaques é o vereador Pedro Duarte, que tem se esforçado para se manter relevante na disputa. Em um vídeo recente, Pedro fez um apelo aos eleitores, mas a atuação no vídeo foi duramente criticada, sendo comparada àquelas dignas de um “Framboesa de Ouro”, prêmio irônico dado às piores performances cinematográficas. A repercussão negativa sugere que Duarte, assim como outros candidatos, poderia investir em aulas de interpretação para melhorar sua presença de campanha.

Outro exemplo de campanha controversa vem do deputado federal Júlio Lopes, que foi flagrado andando na garupa de uma moto, em uma tentativa de se aproximar dos eleitores de forma humilde. No entanto, a cena gerou mais estranheza do que simpatia, com muitos questionando a autenticidade de um milionário tentando se passar por um cidadão comum em uma ação vista como forçada.

Ainda no campo das tentativas mal-sucedidas de conexão com o eleitor, o ex-prefeito Marcelo Crivella protagonizou um momento curioso ao postar um vídeo em que fritava um bife e sugeria que osso de boi poderia virar uma sopa, em uma tentativa de mostrar simplicidade. A encenação foi amplamente criticada nas redes sociais, sendo vista como desnecessária e pouco convincente.

Na outra ponta, alguns vereadores mais experientes, como Carlo Caiado, atual presidente da Câmara Municipal, têm adotado estratégias mais modernas para tentar captar a atenção do público jovem. Em um vídeo recente, Caiado aproveitou uma tendência das redes sociais para criar um conteúdo leve e descontraído, tentando rejuvenescer sua imagem e se aproximar de um eleitorado mais jovem. A iniciativa foi elogiada por alguns, mas também levantou debates sobre a eficácia de campanhas que apostam em modismos para engajar eleitores.

Com a eleição municipal se aproximando, a disputa pelas vagas de vereador está se tornando cada vez mais intensa. A campanha para a Câmara Municipal é uma das mais movimentadas dos últimos anos, com muitos candidatos tentando se destacar em meio a uma corrida pela prefeitura que, até agora, não tem gerado grandes emoções.

Nos próximos dias, com o início das campanhas televisivas, é esperado que o ritmo da disputa se intensifique ainda mais, especialmente entre os candidatos a vereador que buscam consolidar suas posições e garantir um espaço na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em um cenário eleitoral onde a atenção dos eleitores está cada vez mais dispersa, a criatividade e a autenticidade nas campanhas podem ser o diferencial decisivo para conquistar votos.

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