Pedro Martins expõe que mudança de gestão o fez deixar o Vasco

Retomada vascaína

O Vasco conseguiu uma importante vitória na última rodada do Brasileirão Série A, ao bater o Internacional no retorno do Beira-Rio. Foi a segunda vitória consecutiva, deixando o Gigante afastado cinco pontos do Z-4. Agora, são 17 pontos conquistados, o que pode abrir boas perspectivas ao Cruz-Maltino na competição.

O técnico Rafael Paiva comanda a reação vascaína e após a partida, abriu o jogo sobre como mudou a postura do elenco, que estava imerso a muitas desconfianças.

Entretanto, o Clube vive momentos de mudanças, após o Vasco Associativo assumir o comando do futebol, barrando a 777 Partners. Nesta segunda-feira (8), veio à tona os motivos que fizeram o executivo Pedro Martins a deixar São Januário.

Vale lembrar, que o profissional foi uma das últimas escolhas da empresa à frente da gestão da SAF. Martins foi responsável pela contratação do técnico Álvaro Pacheco, escolha que não vingou na Colina Histórica.

Transparência e compromisso com o Vascão

A saída foi comunicada em 20 de junho, mas Martins seguiu fazendo um trabalho de transição, finalizado nesta segunda (8). Em suas redes sociais, o ex-diretor foi direto ao ponto para detalhar o fim do que foi seu trabalho mais curto em um clube.

“Durante o dia de hoje término o processo de transição para a nova diretoria de futebol no Vasco. Esta é a experiência mais curta que já tive em um clube de futebol, período que optei por interromper em função das mudanças de comando, método e forma de trabalhar”, iniciou a postagem.

Deixou o recado para Pedrinho?

Martins também apontou o que acredita como caminho mais saudável para mudanças: “Todas as opções que fiz em minha carreira profissional foi por acreditar que é possível transformar a vida dos clubes através do desenvolvimento de um norte estratégico claro, que busque fortalecer a organização para tomar as decisões necessárias para o futuro. Acredito que a gestão sustentável e a construção coletiva são pilares fundamentais para a criação de uma cultura vencedora, este é o único caminho que libertará instituições de soluções emergenciais ou de “salvadores da pátria””.

Sobre a transição, o profissional fez questão de destacar o respeito por quem assumiu o Clube: “Me coloquei à disposição para finalizar alguns assuntos importantes e transferir as informações necessárias durante estes últimos quinze dias, faço isso pelo respeito que tenho pelas pessoas e porque acredito que este clube precisa iniciar um ciclo de estabilidade e prosperidade”.