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Partido de extrema esquerda diz que os EUA deram lição de moral no governo brasileiro, em negar extradição de Allan dos Santos

O Partido da Causa Operária (PCO) usou seu perfil no Twitter/X neste sábado, 16, para acusar o governo brasileiro de “passar vergonha” no caso Allan dos Santos. Na publicação, a sigla de extrema esquerda afirma que os Estados Unidos deram “uma lição de moral” ao negar a extradição do jornalista conservador por “crime de opinião”.

Ao lembrar que “crime de opinão” é política de ditaduras, o PCO evitou mencionar o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preferindo mirar sua crítica apenas para o PSDB.

“O que é importante aqui é que crime de opinião é política de ditaduras.”, escreveu o partido “Proibir a expressão política é uma ditadura. Um lado da sociedade proibindo o outro de falar. A diplomacia brasileira, que é controlada pelo PSDB, criou esse vexame.”

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Classificando o pedido do Governo brasileiro de “tese estaparfúdia” de uma “pequena esquerda burguesa”, o Partido da Causa Operária chama a atenção dos internautas para a a forte democracia norte-americana, embora, paradoxalmente, insista em chamar os EUA de “imperialismo colonial”.

“A vergonha foi que o imperialismo colonial pode dar lição de moral ao governo brasileiro”, diz o PCO. “Eles [EUA] afirmaram que não reconhecem crime de opinião e, portanto, por essa base não poderiam extraditar o blogueiro bolsonarista. Falaram que poderiam considerar se houvesse algum crime real.”

Texto na íntegra

Confira a publicação do PCO na íntegra.


Saiba mais sobre o PCO

Fundado em 1995, o Partido da Causa Operária (PCO) é um partido de extrema esquerda. Sob orientação trotskista, defende ideias socialistas e revolucionárias.

Desde sua criação, o PCO é presidido pelo jornalista Rui Costa Pimenta, um crítico da política identitária e dos excessos do Supremo Tribunal Federal (STF).

De forma surpreendente e antagônica ao seu radicalismo de esquerda, Pimenta defende pautas da direita, como a liberdade de expressão dos humoristas, dos jornalistas e, até mesmo, o direito da população ao armamento.

Em contrapartida, é um admirador de ditadores e terroristas.

Conforme publicação da Gazeta do Povo, em fevereiro deste ano Pimenta se encontrou pessoalmente no Catar com o chefe do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh.

O presidente do PCO afirmou no canal do partido no YouTube que o grupo terrorista palestino é “uma grande organização política”.