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Outubro Rosa: Guarda Municipal promove evento de conscientização sobre câncer de mama

Guarda municipal dá depoimento sobre câncer de mama durante evento do Outubro Rosa – Robert Gomes / GM-Rio

A Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) realizou nesta semana, entre os dias 2 e 6 de outubro, ações de conscientização sobre o câncer de mama, como parte da campanha Outubro Rosa. As ações contaram com a distribuição de panfletos informativos na portaria da sede e um evento especial, nesta sexta-feira (6/10), com a presença de servidoras que já venceram a doença ou que estão no processo de tratamento. Elas compartilharam suas vivências, trazendo uma palavra de esperança.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se o surgimento de 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, em que as regiões Sul e Sudeste estão em destaque, com cerca de 70% da incidência esperada. É previsto ainda o surgimento de 74 mil novos casos de câncer de mama por ano até 2025. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada na sede do Inca, no Rio de Janeiro.

A ação de conscientização buscou chamar atenção para a importância da prevenção, tendo em vista que o tratamento precoce da doença é essencial para a chance de cura. Foram realizadas palestras abordando os fatores de risco, além de terapias complementares e alternativas para o tratamento da doença, como a fisioterapia e a terapia holística. Como o câncer de mama pode surgir também em homens, as palestras abordaram este gênero e ainda houve espaço para falar de preconceito com homens trans.

A última parte do evento contou com as vivências de quatro servidoras, sendo três que já venceram a batalha contra o câncer e uma que está em tratamento. Todas destacaram a importância do autoexame e das visitas aos médicos.

– No meu caso, um caroço me levou a fazer a mamografia e ter meu diagnóstico. O caroço não era o câncer, mas por causa dele fiz a mamografia. Por isso aconselho as mulheres a não descuidarem dos exames – destacou a GM Sônia Regina.

Elas também falaram sobre os desafios do tratamento, incluindo as questões emocionais. Mas o tom do encontro foi de esperança, destacando que é possível vencer a doença.

– Quando as pessoas sabem que temos câncer, alguns colocam logo um caixão nas nossas costas, mas o câncer não é uma sentença de morte. É importante se informar, não ter medo do diagnóstico – afirmou a GM Karla Osana, que descobriu a doença há aproximadamente um ano e se encontra em tratamento.

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