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Os ex-soldados ucranianos que passam a integrar o exército da Rússia

Em março deste ano, cerca de 70 ex-soldados ucranianos solicitaram passaportes russos e expressaram o desejo de lutar contra o regime de Kiev, segundo divulgou a agência de notícias TASS. 

A iniciativa desses soldados não é um fato isolado no conflito alimentado pelos EUA e seus aliados ocidentais. Brevemente, as forças russas serão reforçadas com um batalhão composto por ex-soldados ucranianos, de acordo com informações divulgadas pela agência RIA Novosti, nesta sexta-feira (27), citando o comandante da unidade. 

Os membros deste pelotão batizado com o nome de Bogdan Khmelnitsky se renderam ou foram capturados em batalha antes de decidir mudar de lado. 

Khmelnitsky é uma figura histórica ucraniana que iniciou uma revolta contra a República das Duas Nações no século 17 e levou a Ucrânia a se juntar à Rússia. 

“O batalhão passou por três semanas de treinamento em uma base russa”, disse seu comandante, Andrey Tishenko. “No final do treinamento, os soldados farão oficialmente o juramento prometido por todos os soldados russos”. 

Os ex-soldados ucranianos já receberam uniformes, equipamentos de proteção e armas antes mesmo do início do treinamento. 

Em entrevista à agência de notícias Sputnik, os membros da unidade que se juntaram voluntariamente, após receberem a cidadania russa. O tamanho desta unidade recém-formada não foi divulgado.

O novo batalhão se juntará ao grupo tático de combate operacional Kaskad, que está sob o comando do ministro interino do Interior da República Popular de Donetsk, o coronel general Aleksey Dikiy. 

O local de seu primeiro destacamento de combate permanece desconhecido. As primeiras notícias sobre os planos de formar a unidade surgiram na mídia em fevereiro. 

Em março, a agência russa RT entrevistou ex-soldados ucranianos que se voluntariaram para o Exército russo, quando cerca de 100 prisioneiros de guerra ucranianos de Donbass supostamente desejavam aderir.

Um deles disse à RT que decidiu ser voluntário porque tem família em uma cidade de Donbass. “Eu queria que a gente tivesse paz… um futuro”, disse, acrescentando que ele e sua família “não poderiam tê-lo sob a bandeira” da Ucrânia.

“Sempre fomos povos irmãos. Nunca quis lutar contra a Rússia”, disse um dos soldados. 

*Da RT com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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