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Oposição a Maduro reúne multidões em Caracas e Madri

Milhares de manifestantes se reuniram neste sábado, 17 de agosto, na praça Puerta del Sol, no centro de Madri, para expressar seu apoio aos líderes da oposição na Venezuela e em protesto contra o regime de Nicolás Maduro. 

Os organizadores acreditam que o protesto na capital da Espanha foi o mais numeroso dos mais de 300 atos ao redor do mundo convocados pelos opositores.

Venezuelanos também saíram às ruas de Caracas, na Venezuela, em manifestação convocada por María Corina Machado. Como mostramos mais cedo, a líder opositora reapareceu em público neste sábado para participar da manifestação.

Em cima de um caminhão junto a outras lideranças, ela acenou a milhares de apoiadores que saíram às ruas da capital venezuelana em protesto contra a fraude eleitoral de Maduro. 

Várias manifestações ao redor do mundo contestam as recentes eleições na Venezuela. Há registros de protestos em Bruxelas, na Bélgica, Sidney, na Austrália, Londres, no Reino Unido, e na Cidade do México.

Corina Machado convocou a mobilização mundial para “apoiar a verdade” sobre os resultados das votações realizadas em 28 de julho.

Os manifestantes exibiram cópias das atas eleitorais apresentadas pela oposição, que dão 67% dos votos a Edmundo González e apenas 30% ao ditador venezuelano.

Maduro foi proclamado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, para um terceiro mandato com 52% dos votos, contra 43% de Edmundo González.

No X, María Corina projetou um “dia histórico” com manifestações em mais de 300 cidades em um “grande protesto mundial pela verdade”.

“Temos que nos manter firmes e unidos”, escreveu María Corina antes da manifestação em Caracas. “Tentam nos assustar, nos dividir, nos paralisar, nos desmoralizar, mas não conseguem porque estão absolutamente entrincheirados em sua mentira, em sua violência, em sua deslegitimidade.”

Durante a manifestação, María Corina Machado voltou a afirmar que a oposição não sairá das ruas enquanto o regime de Maduro não apresentar as atas eleitorais e voltou a apelar às Forças Armadas por um “cumprimento estrito de seu dever constitucional” no reconhecimento da vitória de Edmundo González,

“Não vamos deixar as ruas. Com inteligência, com prudência, com resiliência, com audácia e pacificamente, porque a violência convém a eles. O protesto pacífico é nosso direito”, afirmou.

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