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Onda de calor atinge força máxima no Rio de Janeiro e São Paulo 

A onda de calor atingiu com força o Rio de Janeiro e se apresenta intensa logo nas primeiras horas da manhã. De acordo com o Alerta Rio, serviço de meteorologia da Prefeitura, no início da semana a sensação térmica chegou a 52,7 graus Celsius (°C) às 8h da manhã em Guaratiba, na zona oeste da cidade.

Essa foi a maior sensação de calor registrada na cidade até as 8h30 desta segunda-feira (13). A temperatura mais alta no começo da manhã também foi registrada em Guaratiba: 36,4°C às 8h30.

Durante o dia, não foi diferente. A previsão do Alerta Rio indicava que o posicionamento de um sistema de alta pressão influencia o tempo na cidade. “Assim, o céu estará claro a parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados e as temperaturas permanecerão estáveis, com mínima de 22°C e máxima de 41°C”, informou.

A onda de calor fez com que a maior temperatura do ano fosse anotada no último domingo, que teve 42,5°C às 13h50. O recorde anterior era de 17 de fevereiro, quando os termômetros chegaram a 41,8°C, às 15h15. Os dois recordes foram registrados na estação Irajá, na zona norte da cidade. Apesar do recorde de temperatura de ontem, a sensação térmica alcançou 50,5°C, enquanto, no dia 17 de fevereiro, chegou a 58,3°C.

Para os próximos quatro dias, de acordo com as previsões, em nenhum dia a máxima será menor que 35°C e ficará entre este nível e 41°C. A mínima varia entre 20°C e 23°C.

Nesta terça-feira (14), o tempo permanece estável e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados, de  até 51,9 km/h. Na quarta (15) e na quinta-feira (16), “áreas de instabilidade em médios níveis da atmosfera, reforçadas pelo calor, influenciarão o tempo no Rio, com previsão de pancadas rápidas de chuva moderada nos períodos da tarde e noite. A chuva poderá passar de 10 mm/h em, pelo menos, um ponto da cidade em ambos os dias”.

Segundo o serviço de meteorologia da Prefeitura, na sexta-feira (17), ventos úmidos do oceano aumentarão a nebulosidade, mas não há previsão de chuva. “Os ventos estarão fracos a moderados, e as temperaturas apresentarão ligeiro declínio”.

A população deve se preparar para suportar a umidade relativa do ar, que poderá apresentar valores entre 21% e 30% no período da tarde de amanhã e da quinta-feira, em alguns pontos da cidade. A orientação é aumentar a hidratação e evitar exposição ao sol em horários de temperatura mais intensa, especialmente em torno das 12h.

 A temperatura mais elevada do ano em SP

A capital paulista registrou, no domingo (12), o dia mais quente de 2023, quando os termômetros marcaram 36,9°C, em média. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), vinculado à prefeitura, o máximo que o município havia atingido era 36,5º, no dia 24 de setembro.

Além da temperatura máxima média na cidade, outra medição de destaque é a maior temperatura absoluta do ano, que é a registrada em um único local. Nesse caso, foi de 38,5%, verificada na Vila Mariana, ultrapassando o pico alcançado também em 24 de setembro deste ano, de 37,5°C, na Mooca e em São Miguel Paulista.

Para o mês de novembro, a expectativa dos especialistas do CGE é de que a média de temperatura mínima seja de 17,1°C. Quanto à média de temperatura máxima, espera-se que fique em torno de 26,4°C.

Nesta terça-feira (14) o céu foi de poucas nuvens, de mínima de 22º e máxima de 37º, com umidade mínima de 20% e máxima de 80%, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).  

Na quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República, os paulistanos deverão ter mínima de 26º e máxima de 36º, com uma melhora leve na umidade, que fica em torno de 35% e 85%. Quanto ao tempo, há possibilidade de chuva isolada e céu mais encoberto.

O céu com muitas nuvens e possibilidade de precipitação isolada durante o dia permanecem na quinta-feira e na sexta-feira, assim como as temperaturas mínima e máxima, de 27º e 38º. A diferença é que, na quinta-feira, a umidade deve ser um pouco melhor, com máxima de 80%, contra 70% da sexta-feira.

2023 será o ano mais quente da década 

No Brasil, este ano, a temperatura já vem batendo recordes e ficando acima da média histórica desde julho. Novembro vem caminhando para manter essa tendência. Desta forma, segundo os meteorologistas, o cenário indica que 2023 será o ano mais quente desde a década de 60.

Em todas as regiões,15 estados e o Distrito Federal estão experimentando temperaturas cinco graus acima da média para esta época, o que levou a sinalização de alerta vermelho. 

Vale ressaltar que o alerta vermelho não significa que o calor está mais intenso, mas sim que deve durar mais tempo.

Ou seja, essa sensação de forno ainda deve continuar ao menos até sexta-feira (17).

No último fim de semana foi registrado um tsunami meteorológico no litoral sul de Santa Catarina. A RBA TV, emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública, fez um registro explicando com imagens do fenômeno.

*Da EBC com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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