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O Islã não prega violência ou atentados.

Foto de GR Stocks

No dia 11 de setembro passado, um tributo foi realizado no Marco Zero, no terreno onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Apesar de os Estados Unidos estarem vivendo um período de eleição presidencial, as disputas foram colocadas de lado e tanto o ex-presidente Donald Trump, que disputa novamente o cargo, quanto a atual vice-presidente Kamala Harris, que também está disputando, estiveram juntos no evento e se cumprimentaram. O atual presidente Biden e ex-presidentes do país também participaram da cerimônia.

As Torres Gêmeas foram derrubadas em 11 de setembro de 2001, portanto, 23 anos atrás. Os edifícios, dois dos maiores do mundo, foram atingidos por aviões que foram propositalmente lançados sobre eles. Mais de 2.750 pessoas morreram, seja na explosão dos jatos ou quando os prédios ruíram, um depois do outro. Os terroristas seguiam ordens de Osama Bin Laden, o saudita que comandava a rede de terrorismo chamada Al Qaeda, e que pregava uma guerra santa contra o Ocidente, sobretudo os Estados Unidos. Os terroristas usavam a religião islâmica e seu sagrado livro, o Alcorão, para justificar os ataques.

Não é verdade que o Islamismo, religião com milhares de adeptos pelo mundo todo, e que se baseia nas revelações feitas por Deus através de um anjo ao Profeta Maomé, pregue a violência.

O Islamismo é uma das maiores religiões do mundo, seguido por cerca de 1,8 bilhão de pessoas. Fundada no século VII na Península Arábica pelo profeta Maomé, sua mensagem central está no Alcorão, o livro sagrado, considerado a revelação divina. Contrário aos estereótipos que associam o Islã à violência, sua essência prega a paz, a justiça e a compaixão.

O próprio termo Islã deriva da palavra árabe Salam, que significa paz e submissão a Deus. O Alcorão enfatiza a dignidade humana e a importância da justiça e da bondade: “Ó vós que credes, sede firmes em justiça…” (Alcorão, 4:135). Esse versículo reflete o dever dos muçulmanos de promover a justiça, mesmo em situações adversas.

Além disso, o conceito de Jihad, frequentemente mal interpretado como guerra santa, tem um significado mais amplo e espiritual, referindo-se principalmente à luta interna por autocontrole e integridade. A defesa física só é permitida em situações extremas e sempre sob regras rígidas de proteção aos inocentes e civis, como diz o Alcorão: “E não causeis corrupção na terra…” (Alcorão, 2:11).

O Islã também exorta à convivência pacífica entre povos de diferentes crenças e culturas. O respeito mútuo e a proteção dos direitos dos outros são princípios fundamentais, e a violência gratuita, atos de terrorismo e o assassinato de inocentes são fortemente condenados.

Portanto, o Islamismo, em sua verdadeira essência, promove a paz, o diálogo e o respeito, reforçando valores universais que buscam o bem comum de toda a humanidade.

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