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Núcleos LGBTQIA+ do PSDB articulam punição a dirigente na capital de SP

Núcleos LGBTQIA+ do PSDB têm se articulado para apresentar ao diretório nacional do partido um pedido de punição ao presidente municipal da legenda em São Paulo, Fernando Alfredo.

Como revelou o Painel, ele tem sido acusado de ter enviado uma mensagem de teor homofóbico em um grupo de WhatsApp.

Neste domingo (17), Alfredo comandará a convenção do municipal do PSDB em que é o favorito à reeleição. A Executiva estadual, no entanto, suspendeu a convenção, o que significa que a disputa deve acabar na Justiça.

No pedido que tem sido elaborado pelos chamados núcleos de Diversidade do PSDB, a punição a Alfredo não é especificada, mas pode chegar a uma suspensão ou até mesmo expulsão da sigla.

No começo do mês, durante discussão com Alfredo em um grupo chamado PSDB Renovação Real, o motorista Joel Alves publicou uma foto que tirou com o governador do Rio Grande do Sul e presidente da legenda, Eduardo Leite. Em resposta à imagem, Alfredo escreveu: “ficou bem de máscara rosa, bela homenagem”. Diversos dirigentes tucanos viram referência à homossexualidade de Leite.

Em nota ao Painel, Alfredo negou com veemência que sua mensagem envolvesse homofobia ou menção a Eduardo Leite e disse que tem orgulho de contribuir intensamente com o movimento LGBTQIAPN+ dentro do PSDB há mais de 20 anos.

“Qualquer coisa diferente disso é mentira e não faz qualquer sentido. Da minha boca e da minha escrita só sairão palavras de apoio ao movimento e de solidariedade pela luta pelos seus direitos. A acusação de homofobia está mais na mente de quem leu, ou melhor, na maldade de quem conta, com interesses partidários específicos e sem qualquer relação com a defesa dos direitos LGBTQIAPN+”.


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