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Novos macacos bugios serão introduzidos no Parque Nacional da Tijuca

Imagem meramente ilustrativa – Família de macacos bugios no Parque Nacional da Tijuca – Foto: Vitor Marigo

O projeto Refauna, em parceria com o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vai introduzir oito macacos bugios na Parque Nacional da Tijuca (PNT). Os animais, que estavam extintos no Parque, foram reintroduzidos na mata local, em 2015. No momento, os macacos passam por uma aclimatação antes de serem soltos na floresta.

O objetivo da ação é inserir um novo grupo na mata, para que eles desempenhem o papel dispersores de sementes, viabilizando o crescimento de novas árvores, já que os bugios se alimentam exclusivamente de vegetais. Um dos indicadores do sucesso do projeto é a taxa de reprodução dos macaquinhos, que tem sido satisfatória por causa das boas condições ambientais.

O biólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor executivo do Refauna, Marcelo Rheingantz, vê com muito otimismo a introdução dos macacos, que têm porte médio e contam com uma ótima saúde.

“Eles chegaram e ficarão em um recinto, onde passarão por um período de aclimatação para se acostumarem com a floresta. É uma família com um macho, duas fêmeas e cinco filhotes (três fêmeas), sendo que um nasceu em dezembro de 2022 e o outro nasceu nesta semana. Todos fizeram exames criteriosos para garantir que estão saudáveis e foram vacinados contra febre amarela. São protocolos que ajudam, inclusive, a proteger a floresta garantindo a entrada de animais com boas condições de saúde”, explicou o biólogo, conforme reproduziu o Diário do Porto.

A chefe do Parque Nacional da Tijuca, Viviane Lasmar, ressaltou que os visitantes do PNT precisam se conscientizar sobre as dificuldades geradas pela alimentação não adequada dos animais.

“Os visitantes e os moradores do entorno do Parque podem colaborar evitando dar alimentos para a fauna silvestre. Não oferecer alimento e nem água para os bichos é fundamental para ajudar na conservação das nossas espécies”, reforçou Viviane.

O Parque Nacional da Tijuca é uma área de Mata Atlântica montanhosa localizada entre as Zonas Sul, Norte, Oeste e Centro do Rio. Atualmente, a mata conta com 230 espécies de animais identificadas. No PNT podem ser encontrados macaco-prego, quati, cutia, cachorro do mato, sagui, tucano, jacu, sabia e beija-flor, entre outros.

Entre os pontos turísticos encontrados no perímetro do Parque estão a Pedra da Gávea, o Cristo Redentor, a Vista Chinesa, e o Pico da Tijuca, ponto mais alto do PNT, com 1.022 metros.

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