Novo software do governo vai tirar dúvida sobre tamanho das centrais sindicais
Uma aguardada atualização na plataforma de cadastro de sindicatos pelo Ministério do Trabalho deu largada a um tira-teima entre as centrais sindicais para definir qual é a segunda maior do país, atrás da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Nos últimos anos, as centrais vinham criticando a defasagem no sistema do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), que só permitia o acesso de algumas versões do Windows. Com isso, elas argumentavam que sindicatos não estavam conseguindo se cadastrar na plataforma, o que fazia a contagem de filiados ficar desatualizada.
“Nós temos 222 entidades sindicais, representando 2 milhões de trabalhadores, que não conseguem atualizar o cadastro por incompatibilidade de sistema”, afirma João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Na última semana, o ministro Luiz Marinho anunciou a atualização da plataforma. Com isso, CTB (que em outubro anunciou ser a segunda maior do país), Força Sindical e UGT lançaram disputa pela definição do segundo e do terceiro colocados.
A classificação é importante porque com frequência as posições em conselhos e em mesas de negociação são distribuídas para as três maiores centrais sindicais.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.