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'Moraes, não nos meça pela sua régua', diz Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) mandou um recado, nesta quarta-feira, 31, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar estava reunido com outros membros da oposição e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar das recentes buscas e apreensões realizadas pela Polícia Federal (PF) na Câmara dos Deputados.

“E eu digo, as pessoas medem os outros pela sua régua”, disse Flávio. “Então, Alexandre de Moraes, não nos meça pela sua régua. Se é o que você faria no nosso lugar, não tome decisões com base nisso. Tome decisões com base nas provas dos autos. Ninguém está escondendo prova, ninguém tem medo de ser investigado. Nós não queremos sacanagem. Nós não queremos perseguição. Nós queremos normalidade.”

A declaração aconteceu após o portal Metrópoles noticiar que investigações da PF revelavam que um dos três jet skis usados por Flávio Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) para pescar não voltou ao mar enquanto os policiais estavam cumprindo mandado de busca e apreensão na casa da família contra Carlos.

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“Eu não voltei para a residência porque eu estava num jet ski que não era meu”, explicou Flávio Bolsonaro. “Eu tinha que devolver para a pessoa no local que não era o local, que não era a Vila Histórica de Mambucaba, e depois eu fui para o almoço. Depois do almoço, eu voltei para a residência na Vila Histórica de Mambucaba.”

Segundo o senador, ele quis explicar a informação para evitar uma busca e apreensão contra ele devido a uma “maluquice”. No entanto, disse acreditar que será o próximo alvo da PF nas investigações.

“Está muito claro que, pelo modus operandi, é isso que vai acontecer”, disse. “E sem sentido, mais uma vez. Eu quero crer, ainda, que exista justiça e que decisões drásticas, como a busca e apreensão, sejam feitas com base em provas.”

O senador criticou ainda o que chamou de PF “paralela”. “Espero que a PF faça uma autoanálise e expurge esse pequeno grupo, esse câncer que está na PF, que é usado para perseguir opositor político”, disse.

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