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Moraes celebrou jantar com ministros de Lula após suspensão do Twitter

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, logo após suspender o Twitter/X no Brasil, organizou um jantar em sua residência em São Paulo na última sexta-feira, dia 30. De acordo com o portal Metrópoles, que divulgou a informação nesta segunda-feira, dia 2, o evento contou com a participação de ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

No jantar, estiveram presentes os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), além do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Os ministros do STF, Dias Toffoli, Edson Fachin e Cristiano Zanin, também marcaram presença no encontro.

O jantar também contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O motivo oficial do evento foi celebrar a homenagem feita pelo Ministério Público do Estado de São Paulo a Alexandre de Moraes, na tarde de sexta-feira. Davi Alcolumbre (União-AP), que é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, também marcou presença na cerimônia e no jantar.

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A celebração feita pelo Ministério Público em honra a Moraes foi marcada pela presença de vários indivíduos do meio político e judicial. A realização do evento aconteceu algumas horas após a determinação de interromper o Twitter/X no país. Alexandre de Moraes acolheu os convidados em seu apartamento, onde debateram assuntos relativos ao contexto político e jurídico atual.

Decisão de Alexandre de Moraes é Mantida pela Primeira Turma

Na segunda-feira, a decisão de Alexandre de Moraes de suspender o Twitter/X no Brasil foi mantida pela Primeira Turma do STF. Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram a favor da manutenção durante o julgamento. Luiz Fux também concordou, porém com ressalvas.

Durante o fim de semana, Moraes convocou seu grupo para discutir o tópico nesta segunda-feira. Além disso, o juiz também ocupa a posição de presidente do grupo.

O magistrado do STF aplicou o “regimento interno” da Corte, que possibilita a análise de certos temas em grupos reduzidos. Adicionalmente, Moraes escolheu o plenário virtual, onde os juízes apenas registram seus votos, sem a realização de debates, tornando os procedimentos muito mais ágeis.

Caso tivesse conduzido o caso ao plenário do STF, Moraes estaria sujeito à avaliação dos votos dos outros ministros, como André Mendonça e Nunes Marques, nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são da Revista Oeste.