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Ministro nega preocupação com invasões e diz que pedirá para MST deixar fazendas

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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, negou nesta quinta-feira (2) que haja preocupação com as recentes invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em propriedades produtivas.

Integrantes do movimento invadiram três fazendas da Suzano Celulose, no extremo sul da Bahia na madrugada de segunda-feira (27), nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas.

O ministro afirma que foi procurado por representantes da Suzano na quarta-feira (1º) à noite e se reuniu com eles na manhã desta quinta-feira (2). A empresa relatou que o motivo da invasão seria um acordo firmado em 2011 para o assentamento de 600 famílias, que não teria sido cumprido na integralidade.

“Ali tem um problema de um acordo feito por eles e não cumprido. Eu combinei com a Suzano que eles vão recuperar a memória desse acordo e vou pedir ao MST que possa deixar a área”, explica.

Na próxima quarta-feira (8), o ministro volta a se reunir com a Suzano, mas dessa vez com o MST presente. A empresa pediu que os invasores saiam das terras antes do encontro.

Questionado se o episódio não gerava uma tensão em função do risco de haver outras invasões, o ministro negou. “Cada dia com a sua agonia.”

Segundo afirma a Suzano, a empresa cumpriu na totalidade sua parte no acordo firmado em 2011. Pelo acordado, seria cedida uma área para assentamento e uma segunda seria desapropriada pelo Incra. Mas a desapropriação nunca aconteceu.

“É inaceitável o descumprimento da Constituição e a violação à propriedade privada. Estamos abertos à construção de pontes e soluções, desde que a Constituição seja respeitada”, diz a empresa em nota.

A relação entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o MST tende a ser delicada, e é alvo de críticas do agronegócio.

Como o Painel mostrou, o coordenador nacional, João Paulo Rodrigues, escreveu nas suas redes sociais uma mensagem crítica à demora do governo em escolher a direção do Incra, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, e afirma que está “começando a acender a luz amarela”.


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