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Milton Leite diz que relação do União Brasil com prefeitura está péssima e não descarta Marçal ou Boulos

Principal liderança do União Brasil em São Paulo e presidente da Câmara Municipal da capital, Milton Leite afirma que a relação com a gestão Ricardo Nunes (MDB) “está péssima” nas duas esferas. Ele afirma que o apoio à reeleição do prefeito está mantido apenas pelos próximos dez dias.

Depois disso, diz ele, caso não haja melhora, todas as opções serão estudadas: apoio a Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) ou mesmo Guilherme Boulos (PSOL) —segundo Leite, ministros de Lula (PT) têm sugerido a última opção.

O vereador critica o distanciamento da gestão Nunes em relação ao partido e à Câmara Municipal. Segundo ele, os espaços de influência do partido na gestão municipal, como a Secretaria de Transportes e a secretaria executiva de Programas Mananciais da Secretaria de Habitação, foram esvaziados de recursos e cargos. Sem capacidade de ação, os projetos, obras e entregas estão travados.

Além disso, afirma, a gestão municipal tem ignorado os representantes do União Brasil em projetos relacionados a suas áreas de atuação, como Transportes.

Segundo Leite, o mesmo tem acontecido na Câmara Municipal: prioridade total a projetos do Executivo, descaso com propostas do Legislativo.

“Acreditamos em um governo de coalizão, no qual são respeitadas as posições dos envolvidos. Quando apenas uma posição prevalece, não tem coalizão, é o governo de um só”, afirma Leite.

Na quarta-feira (3), Marçal reuniu-se com caciques do União Brasil em Brasília e acenou com apoio ao nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), para disputar a Presidência da República em 2026.

Leite diz que o problema atualmente com Marçal é que suas propostas para a cidade são desconhecidas. “Não sabemos o que ele pensa sobre cracolândia, violência na cidade, transportes. Não conhecemos o projeto dele para a cidade. Não seremos capital de giro político de qualquer campanha. Precisamos ter acesso ao programa dele para São Paulo”, afirma o presidente da Câmara Municipal.

O vereador coloca também a opção de que o União Brasil não apoie qualquer candidato em São Paulo em 2024. “Podemos passar quatro anos sabáticos, fora do poder. Ou até mesmo na oposição”, conclui.


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