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México vai às urnas neste domingo e deve eleger primeira mulher presidente

Os mexicanos vão às urnas neste domingo para escolher um novo presidente. A maioria dos institutos de pesquisa do México dão como certa a vitória da candidata à presidência Claudia Sheinbaum, de 61 anos, de perfil progressista e do partido Morena, o mesmo do atual presidente Andrés Manuel López Obrador, de centro-esquerda e que governa o México desde 2018.

Em segundo nas pesquisas está a candidata Xóchitl Gálvez e, em terceiro, Jorge Álvarez Máynez, ambos da oposição a Obrador. Enquanto as pesquisas dão entre 52% a 60% dos votos para Claudia, Xóchitl varia de 21% a 36%, e Jorge entre 6% e 23% das intenções de votos. Não há segundo turno no México. Vence quem tiver mais votos absolutos, independentemente da porcentagem.

Em eleição histórica que deve colocar a primeira mulher na presidência mexicana, mais de 99 milhões de eleitores vão às urnas para eleger, além do novo presidente, 128 senadores ou senadoras, 500 deputados federais e mais 20 mil cargos em eleições locais, para prefeituras e câmaras de vereadores.

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Violência

Marcada pela violência dos cartéis de droga que dominam regiões inteiras do México, a eleição deste ano custou a vida de, ao menos, 30 candidatos. Entre os assassinados durante a campanha, 73% deles disputavam prefeituras. Os cálculos são do Seminário Sobre Violência, grupo de estudos mexicano ligado à universidade El Colégio de México. Na última eleição, em 2021, o grupo calculou um total de 32 candidatos assassinados.

Não à toa, a violência foi o tema principal da campanha presidencial. Uma das vitrines da campanha da candidata favorita é a queda na taxa de homicídios que conquistou quando foi prefeita da capital mexicana, entre 2018 e junho de 2023.

“Conquistamos a taxa mais baixa de homicídios desde 1989. Agora a Cidade do México se encontra entre as sete entidades com menos homicídios por 100 mil habitantes”, anunciou em uma rede social. De 16 assassinatos por 100 mil habitantes, em 2018, a capital mexicana registou 8 homicídios por 100 mil, em 2022.

Em duas cidades, Pantelló e Chicomuselo, no estado de Chiapas, que fica na região sul e faz fronteira com a Guatemala, as eleições foram suspensas por ordem do IPEC (Instituto de Eleições) por causa da situação de “violência e ingovernabilidade” local. Há registros de disputa entre grupos criminosos ligados ao tráfico que impediram a capacitação de funcionários para trabalhar nas eleições na região.

(Com Agência Brasil)

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