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María Corina anuncia sua substituta para as eleições na Venezuela

María Corina Machado, líder da direita na Venezuela, anunciou, nesta sexta-feira, 22, sua substituta para a eleição presidencial no país, que ocorrerá no dia 28 de julho de 2024. Trata-se de Corina Yoris Villasana. 

Conforme descreveu María Corina, a sua substituta é “mãe e avó de sete”. Além disso, Corina Yoris é professora da Universidade Católica Andrés Bello, localizada em Caracas, capital venezuelana. 

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María Corina afirmou que, desde que conheceu Corina Yoris, foi impactada por sua “inteligência, generosidade, fortaleza e, sobretudo, seu amor pela Venezuela”. 

“Vamos lutar juntos”, afirmou María Corina, no anúncio de sua substituta. “Continuarei viajando por todo o país, a levar força e esperança em cada canto. Vamos juntos como uma grande equipe.”

Em junho do ano passado, a ditadura da Venezuela tornou María Corina inelegível. Com isso, ela não pode exercer cargos públicos por 15 anos.

Quem é a substituta de María Corina?

Corina Yoris Villasana é licenciada em letras. Ela também é presidente da Sociedade Venezuelana de Filosofia. Além disso, faz parte das juntas diretivas da Sociedade Interamericana e da Rede Iberoamericana de Filosofia. A candidata que vai enfrentar Maduro na eleição também integra a Academia Mexicana de Lógica. 

Ditadura de Maduro manda prender nove opositores

O anúncio foi feito na mesma semana em que a ditadura venezuelana mandou prender nove integrantes da equipe de María Corina. Isso aconteceu na última quarta-feira, 20.

No Twitter/X, a líder da direita venezuelana chamou de “brutal repressão” os mandatos de prisão. De acordo com ela, trata-se de “ações covardes”, que “pretendem fechar o caminho da Venezuela para a mudança, liberdade, paz e democracia”. 


Horas depois, em coletiva de imprensa, María Corina classificou aquele dia como o “dia da infâmia”. A ex-deputada disse que “foi o dia em que o regime introduziu toda a sua maldade” contra seus opositores. Ela também afirmou que a ditadura é violenta, e “semeia o terror” no país.

Nesta quinta-feira, 21, a Organização das Nações Unidas (ONU) e os governos do Chile e do Uruguai se manifestaram contra as prisões de opositores da Venezuela