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Marco Braz diz que foi ameaçado de morte ao lado da filha e se diz vítima em briga com torcedor do Flamengo

Coletiva de Marcos Braz

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu nesta quinta-feira (21/09), no Ninho do Urubu, sua primeira entrevista coletiva após a confusão com o entregador Leandro Campos em shopping do Rio de Janeiro na terça (19/09).

O dirigente abriu a coletiva com longo pronunciamento, antes das perguntas. Durante 17 minutos, Marcos Braz deu em ordem cronológica sua versão dos fatos de terça. Ele afirmou que ouviu ofensas sem reagir durante alguns minutos no shopping. Segundo ele, a história mudou quando ameaças foram feitas ao lado da filha de 14 anos de Braz. O VP afirmou que partiu para cima quando ouviu a frase “Foda-se a sua filha”.

A defesa do torcedor alega que ele não oferecia perigo quando foi surpreendido pelas agressões e classificou a conduta do dirigente como lamentável. O caso foi registrado como lesão corporal contra Braz e contra o torcedor. O vice-presidente de futebol também aparece no boletim de ocorrência como vítima de ameaça.

Os exames de corpo de delito feitos no Instituto Médico Legal confirmaram que o torcedor foi mordido na região da virilha e que o dirigente saiu com uma lesão no nariz.

Falta em votação na Câmara de Vereadores

Braz ainda disse que não cometeu nenhuma ilegalidade por não ter participado de votações na Câmara Municipal do Rio durante o episódio.

Durante entrevista coletiva, o dirigente explicou por qual motivo chegou a fazer o registro virtual de presença no início da tarde, mas estava no estabelecimento comercial enquanto outros parlamentares discutiam projetos em plenário.

Como faltou à sessão, Braz vai ter o salário descontado. Ele questionou o motivo do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara ouví-lo na próxima terça (26).


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