Legado do Mundial, passarela do metrô tem 18 buracos e perdeu a cobertura
Uma promessa de Legado da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a passarela do metrô de São Cristóvão, uma das mais movimentadas da Zona Norte, tem aparência de abandonada, segundo denúncia de leitores do DIÁRIO (foto). A Secretaria Municipal de Infraestrutura garante que não encontrou problemas na estrutura, alegando que fez vistoria no local logo após o questionamento e considerou a estrutura “íntegra“.
Ao todo, porém, a equipe de reportagem do DIÁRIO DO RIO esteve no local e contou 18 buracos, incluindo o quase total destelhamento, na cobertura da passarela de pedestres que saem do ponto do ônibus perto de instituições de ensino como Cefet, IFRJ e Veiga de Almeida, além de pontos de ferrugem na estrutura. A passarela, antes coberta, agora é garantia de chuva na cabeça de quem por ela passa em dia de tempo ruim.
Para a universitária Rafaela Bastos, de 23 anos, a situação fica mesmo bem ruim quando chove. “É estreito e não dá para abrir o guarda-chuva. Se usar, machuca quem está vindo no sentido contrário, mas está quase uma telha sim, telha não. Bem complicado para um lugar que tem tanta demanda“, conta.
Vizinha ali, a passarela que dá acesso à Supervia, também instalada para os eventos esportivos que marcaram a história da cidade, permanece em condições bem melhores devido ao tipo de material. “O alumínio é mais resistente, mas não custava ter manutenção. São quase 10 anos já“, diz uma funcionária do metrô, que não quis se identificar.
