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Leandro Lehart é condenado à prisão por estupro após Justiça rejeitar recurso

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação à prisão do cantor Leandro Lehart, após rejeitar o recurso apresentado pela defesa dele. Agora, o músico irá cumprir nove anos, sete meses e seis dias de prisão, em regime fechado, sob acusação de estupro e cárcere privado. A informação foi divulgada pela coluna do jornalista Rogério Gentile, do UOL.

O processo corre em segredo de justiça, segundo o TJ informou ao Terra. A decisão foi publicada na segunda-feira, 16. O crime aconteceu em 2019, quando ele estuprou uma mulher com quem se relacionava há dois anos, e a manteve trancada em um banheiro de sua casa. Ele também teria submetido a mulher a situações degradantes e escatológicas.

O cantor ainda pode entrar com um novo recurso em liberdade. Ele nega os crimes.

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Leandro Lehart é fundador do grupo de pagode Art Popular. Após ser condenado em primeira instância, em 2022, ele divulgou uma nota dizendo ser vítima de uma grande injustiça.

“Estou sendo vítima de uma grande injustiça, mas a verdade vai prevalecer. São 40 anos de carreira e 50 anos de vida acreditando na Justiça e, mesmo que tarde, ela não falha. E a maldade não prevalecerá nunca”, escreveu na época.

O TJ decidiu manter a condenação pela maioria, sendo que apenas um desembargador disse não haver materialidade suficiente nas acusações contra ele. Um novo recurso ainda pode ser apresentado pelo cantor ao Superior Tribunal de Justiça (terceira instância).

O Terra procurou a defesa do artista, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para manifestação.

Leandro Lehart, cujo nome é Paulo Leandro Fernandes Soares, ficou conhecido na década de 1990 com o grupo de pagode Art Popular. Ele participou do programa Casa dos Artistas, do SBT, em 2001, e foi diretor do Centro Cultural São Paulo em 2021.