Jovem bolicheira carioca conquista bolsa de estudos nos EUA
Com apenas 19 anos, Mariane Almeida, moradora da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, está iniciando um novo capítulo de sua vida nos Estados Unidos, onde estudará Ciência da Computação na University of Maryland Eastern Shore. A oportunidade foi conquistada graças a seu talento em um esporte pouco popular no Brasil: o boliche. A informação é do Portal Eu Rio.
Mariane começou a praticar boliche aos 11 anos e rapidamente se destacou no esporte. “Depois de um tempo, me apaixonei pelo esporte. As pessoas ao meu redor começaram a dizer que eu deveria ir para os Estados Unidos para continuar jogando, pois eu estava evoluindo muito”, conta a jovem. Esse amor pelo boliche acabou se tornando o combustível de sua ambição de estudar e jogar profissionalmente no exterior.
Desafios e apoio no caminho
A jornada de Mariane para conquistar uma bolsa de estudos no exterior não foi fácil. Ela estudou em escolas que tinham como foco o ENEM e vestibulares brasileiros, sem direcionamento específico para intercâmbios internacionais. A virada de chave veio com o apoio de sua professora de inglês, Rita Rodrigues, que também se tornou uma amiga e mentora no processo.
Rita leciona em uma escola parceira do Edify Education, uma edtech que visa melhorar o ensino de inglês no Brasil. “Desde o início, esse era o sonho da Mari, e sempre trocamos muito sobre isso. Ela fez questão de que, no último ano, eu a ajudasse nesse processo. Além da parte linguística, nossa relação também foi muito importante. Passamos por cada etapa juntas, com muita troca”, compartilha a professora.
Com a orientação de Rita, Mariane começou a se preparar para os exames necessários, como o SAT e o TOEFL, ao mesmo tempo em que mantinha uma rotina intensa de treinos no boliche para atrair a atenção dos técnicos universitários dos EUA.
Brasil entre os maiores exportadores de estudantes para os EUA
Segundo o último levantamento da OpenDoors, o Brasil ocupa o nono lugar entre os países que mais enviam alunos para as universidades americanas, com 16.025 estudantes. A maioria busca cursos nas áreas de Ciências Computacionais, Engenharia e Negócios, e estados como Califórnia, Nova Iorque e Texas são os destinos preferidos.
Embora 56% dos estudantes brasileiros nos EUA custeiem seus próprios estudos, 46% conseguem bolsas ou outros tipos de financiamento, como apoio de universidades, organismos governamentais ou empresas. Mariane Almeida agora faz parte desse grupo privilegiado, tendo conseguido uma bolsa por meio de seu talento no boliche.
Futuro promissor
Com a bolsa garantida, Mariane está ansiosa para conciliar seus estudos com sua paixão pelo esporte nos EUA. “Meu objetivo é evoluir muito, aprender e jogar bastante boliche, representando o Brasil”, afirma a jovem, cheia de entusiasmo para o que está por vir.
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