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Irmão de Cláudio Castro é alvo de buscas da PF em operação contra fraudes em programas assistenciais do estado

Foto: Reprodução/ Redes sociais

Nesta quarta-feira (20/12), o irmão do governador Cláudio Castro (PL), Vinícius Sarciá Rocha, foi alvo da Operação Sétimo Mandamento, da Polícia Federal (PF), dentro da investigação sobre possíveis fraudes em programas assistenciais do estado. Os mandados expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a PF, foram identificados pagamentos de vantagens ilícitas variáveis entre 5% e 25% dos valores dos contratos na área de assistência social, que totalizam mais de R$ 70 milhões. A informação foi divulgada pelo portal de notícias “g1”.

Além de Sarciá, que é presidente do Conselho de Administração da Agerio (a Agência Estadual de Fomento), também sofreram buscas Astrid de Souza Brasil Nunes, subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria Estadual de Governo, e Allan Borges Nogueira, gestor de Governança Socioambiental da Cedae. Os nomes foram revelados pelo Blog da Andréia Sadi.

Policiais federais cumprem ainda nesta quarta-feira 7 medidas de afastamento de sigilo bancário e fiscal e 6 medidas de afastamento de sigilo telemático.

Na Operação Sétimo Mandamento (não furtar), a PF investiga os crimes de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, que teriam sido praticados na execução dos projetos Novo OlharRio CidadãoAgente Social e Qualimóvel entre os anos 2017 e 2020.

O governo do estado enviou a seguinte nota: “A operação deflagrada nesta quarta-feira (20/12) não traz nenhum novo elemento à investigação que já transcorre desde 2019. Só o fato de haver medidas cautelares, quatro anos depois, reforça o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestada judicialmente. Por fim, o governador reitera a confiança plena na justiça brasileira”.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Cedae, que ainda não se pronunciou.


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