Instituto Faixa Preta de Jesus projeta sextuplicar o número de atendidos
Fundado há 17 anos, o Instituto Faixa Preta de Jesus é um farol de esperança e transformação para os jovens dos municípios da Baixada Fluminense. Com sede em Nova Iguaçu-RJ, o projeto atende atualmente cerca de 500 alunos, oferecendo aulas jiu-jitsu, judô, boxe, muay thai, luta olímpica, skate e surf, além de cursos de capacitação para as mães e avós dos alunos, como artesanato e maquiagem.
Apesar do impacto positivo que o Instituto já obteve ao longo dos anos, colaborando para jovens largarem as drogas e o crime e os encaminhando ao mercado de trabalho por meio do programa Jovem Aprendiz, seu fundador, Ricardo Cavalcante, acredita que o Instituto Faixa Preta de Jesus ainda pode fazer muito mais.
“Nosso sonho é construir uma nova sede aqui em Nova Iguaçu para conseguir ampliar nosso atendimento para 3 mil alunos”, destaca o ativista social. “Um programa social bem realizado, com seriedade, como nós fazemos, pode mudar uma rua, uma cidade, até um planeta. Nós do Faixa Preta de Jesus entendemos que a educação, o esporte e a alimentação mudam vidas e destinos”.
Os alunos, que têm entre 8 e 18 anos, frequentam o instituto de segunda a sábado e têm direito a café da manhã, almoço e lanches ao longo do dia. Atualmente, 50 alunos já estão inseridos no mercado de trabalho através do programa Jovem Aprendiz, que conecta os jovens a empresas parceiras. Tudo isso sem verba pública, apenas por meio de doações e parcerias.
“Nossos parceiros são empresas visionárias, que, além de doações de mantimentos, também auxiliam os jovens para conseguirem o primeiro emprego. Essas empresas têm ajudado a manter o projeto funcionando, especialmente em relação a professores, uniformes, alimentação e atendimentos médicos, incluindo dentista, nutricionista e psicólogos”, explica Cavalcante.
Combinando alimentação, atividades físicas, educação e oportunidades profissionais, o instituto espera ampliar ainda mais o seu alcance para construir um futuro melhor na Baixada Fluminense. Para isso, é importante a colaboração da comunidade para tornar essa visão uma realidade ainda mais transformadora.
