Indicado para pacificar Petrobras teve 'prova de fogo' com Dilma
Escolhido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para integrar o Conselho da Petrobras com a missão de apaziguar as relações entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia, Rafael Dubeux tem experiência em trabalhar sob tensão.
Membros do PT lembram que ele foi assessor e subchefe-adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil entre 2012 e 2016, no governo Dilma Rousseff (PT). A então presidente era famosa por tornar a vida de subordinados um “inferno”, especialmente em áreas sensíveis como a jurídica.
Pior para Dubeux, ele era responsável por temas da área de infraestrutura, assunto de estimação da presidente. Como diz um deputado, “se ele sobreviveu a Dilma, vai sobreviver à Petrobras”.
Atualmente secretário-executivo-adjunto na Fazenda, ele cuida da agenda de transição energética de Haddad, tema que o governo quer estimular na estatal.
Segundo um integrante do governo e membro do PT, caso seja bem-sucedido na função, pode se credenciar até mesmo para presidir a estatal em caso de queda do atual presidente, Jean-Paul Prates, por ter perfil técnico aliado a sólidas conexões políticas.
Além de ligado a Haddad, é próximo do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, e do número dois do Ministério de Minas e Energia, Arthur Valério, como mostrou o Painel SA.
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