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Hospitais da Rede D’Or no RJ registram até 2.300% mais casos de dengue em 2024

No mês de janeiro deste ano, os hospitais da Rede D’Or no estado do Rio de Janeiro enfrentaram um preocupante aumento médio de 778% no número de pacientes diagnosticados com dengue em comparação ao mesmo período de 2023. Destaca-se que o pronto-atendimento do Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, liderou essa estatística alarmante, apresentando um crescimento de 2.300% no atendimento a pacientes com a doença entre os dias 1º e 20 de janeiro, em relação ao ano anterior.

Outras unidades hospitalares também viram aumentos significativos. O Hospital Barra D’Or registrou um aumento de 1.250% nos casos confirmados de dengue, enquanto o Hospital Bangu observou um crescimento de 1.050%. No Hospital Samer, localizado em Resende, houve um aumento notável de 1.040%.

Além disso, outros hospitais da Rede D’Or no estado do Rio de Janeiro também constataram aumento no número de casos de dengue em pacientes atendidos. O Hospital Norte D’Or, em Cascadura, apresentou um aumento de 690%, o Copa D’Or, em Copacabana, registrou um crescimento de 500%, e o Oeste D’Or, em Campo Grande, teve um aumento de 126%.

O diretor nacional de Infectologia da Rede D’Or, David Uip, expressa sua preocupação com o crescimento expressivo dos casos de dengue nos hospitais da rede, não apenas no Rio de Janeiro, mas também em estados como São Paulo e no Distrito Federal. Ele destaca o risco de um aumento contínuo nos próximos meses, especialmente se houver a circulação do sorotipo 3 da doença, algo que não ocorria há 15 anos. Uip ressalta que as pessoas que já tiveram dengue no passado podem apresentar sintomas mais severos.

O infectologista enfatiza a importância de a população estar atenta aos principais sintomas da doença, como febre alta repentina, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza e dor atrás dos olhos, entre outros. Ele aconselha buscar assistência hospitalar especializada em casos suspeitos e destaca a necessidade de adotar medidas preventivas recomendadas pelas autoridades sanitárias, evitando recipientes com acúmulo de água parada nos domicílios para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.

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