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Hamas afirma que vai libertar reféns estrangeiros em Gaza


Grupo chamou sequestrados não israelitas de ‘convidados’. Israelenses podem ser usados como moeda de troca

Braço do grupo terrorista Hamas, a brigada Al Qassam declarou que pretende libertar todos os reféns estrangeiros que mantém reféns na Faixa de Gaza.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do grupo, Abo Obaida, em pronunciamento pelo Telegram.

“Libertaremos todos os estrangeiros mantidos em cativeiro em Gaza, porque não tivemos tempo de checar suas identidades na captura. Nós os consideraremos convidados até que a situação permita a libertação”, disse.

Contudo, outro alto funcionário do grupo terrorista, Moussa Abu Marzouk, disse que “prisioneiros estrangeiros não podem ser libertados devido ao contínuo bombardeio israelense na Faixa de Gaza”.

Na segunda-feira 16, o antigo chefe do braço político do Hamas, Khaled Meshaal, indicou que os reféns israelenses podem ser devolvidos em troca de prisioneiros palestinos.

Ele disse à emissora AlAraby TV que o grupo “tem o que precisa” para libertar todos os palestinos nas prisões de Israel.

Reféns do Hamas

Os reféns foram sequestrados a partir dos ataques terroristas no dia 7 de outubro, quando iniciou a guerra entre Israel e Hamas.

O Al Qassam também culpou Israel pela demora em soltar os reféns e disse que não conseguiu contar quantos israelenses foram sequestrados, “porque Israel tem bombardeado sem parar” a região.

Mesmo assim, o Hamas disse que mantém de 200 a 250 reféns, que não tiveram a nacionalidade checada.

Porém, Israel havia contabilizado 199 reféns na Faixa de Gaza.

Autoridades israelenses identificaram a maioria dos sequestrados capturados pelo Hamas, que ameaçou matar um refém a cada ofensiva.

O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, ressaltou que os terroristas capturaram muitos idosos, mulheres e crianças.

Ameaça

O Hamas afirmou que matou 22 israelenses. “O último, há dois dias, o artista israelense Guy llouz”, segundo o comunicado. Os terroristas também indicaram que podem ocorrer mais execuções.

“Estrangeiros servindo ao Exército de Israel serão tratados como soldados”, afirmou em comunicado.