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Guerra em Gaza: Escalada pode provocar perdas de U$$ 2 trilhões na economia global

Um especialista citado em reportagem publicada nesta quarta-feira (31), no jornal norte-americano The New York Times, avalia que a economia global poderá sofrer um grande impacto financeiro se o conflito entre o Hamas e Israel escalar no Oriente Médio. 

A reportagem cita Gregory Daco, um dos principais economistas da Ernst Young. Trata-se do economista-chefe da EY-Parthenon, braço de consultoria de estratégia global da Ernst & Young.

Ele destaca que no “pior cenário”, a expansão da ação militar no Oriente Médio acarretaria consequências “severas” para a economia mundial, como uma recessão moderada, o que equivaleria a uma queda nos preços das ações e uma perda de US$ 2 trilhões.

Neste cenário, “a cotação do petróleo deve subir dos atuais US$ 85 por barril para US$ 150 por barril”.

No mês passado, a Organização Mundial do Comércio (OMC) alertou que o PIB global pode cair 5% no longo prazo se o mundo se dividir em dois blocos comerciais como resultado da escalada do conflito entre Israel e o Hamas. 

A OMC também cortou sua previsão para o crescimento do comércio global em 2023 para 0,8%, ante 1,7% estimado anteriormente, citando um aprofundamento da desaceleração da manufatura.

Diálogo entre Irã e Turquia

Em reunião com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta quarta-feira (1º), em Ancara, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hosein Amirabdollahian, alertou que a guerra na Faixa de Gaza deve parar imediatamente, caso contrário, ela poderá se expandir por toda a região.

As informações foram divulgadas pela agência iraniana Tasnim. O ministro iraniano mencionou “crimes de guerra” israelenses contra “o povo indefeso de Gaza”.

Ele destacou que os EUA, como parte da guerra contra Gaza, não estão em posição de aconselhar os outros a se conterem enquanto apoiam diretamente Israel contra o território palestino.

Amirabdollahian acrescentou que “os movimentos de resistência palestinos informaram ao governo iraniano que não enfrentam escassez de munições e outros equipamentos militares, e que estão prontos para uma longa batalha, e são capazes de confrontar poderosamente o regime sionista [Israel]”, mas precisam de mais apoio dos países muçulmanos, que poderia vir através de uma cúpula de seus chefes de Estado.

Erdogan, por sua vez, confirmou a vontade de Ancara de parar os ataques em Gaza através de um cessar-fogo e a criação de condições para o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

*Da RT com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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