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Grupo de advogados petistas, do Prerrô, pede a Moraes o impedimento da posse de Deputados aliados de Bolsonaro

Grupo Prerrogativas ajuizou ações para que seis aliados do ex-presidente não sejam empossados

Advogados do grupo Prerrogativas (Prerrô), ligados ao PT, pediram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que seis aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sejam impedidos de tomar posse dos cargos para os quais foram eleitos nas últimas eleições.

Os pedidos citam publicações e manifestações que teriam sido feitas pelos deputados federais eleitos Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE) e Nikolas Ferreira (PL-MG), pelos deputados estaduais Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB), e pelo deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), nas quais eles teriam endossado os atos em Brasília, no último domingo (8).

– Não é aceitável ou imaginável que pessoas que tenham sido eleitas como representantes do povo em um regime democrático, por meio de eleição livre, possam apoiar, incentivar e mesmo participar de atos que atentem contra o Estado Democrático de Direito – afirmam os autores do pedido contra os parlamentares.

Em suas redes sociais, Nikolas comentou o caso e disse que a ação movida contra ele é fundamentada em uma notícia falsa. Na petição levada ao Judiciário, é dito pelos advogados que o deputado eleito teria convocado manifestantes para o ato em Brasília. No entanto, a fala de Nikolas é de outubro do ano passado e foi feita ainda durante o período de campanha eleitoral.

O deputado federal, reeleito pelo RJ, Carlos Jordy disse que o fato curioso é que ele não postou nada apoiando nenhum ato de vandalismo e/ou depredação, e alega que grupo é o braço jurídico do PT, e se utiliza do ativismo judicial para atingir seus fins políticos e ideológicos para atingir a oposição.

Composto por profissionais que apoiam abertamente Lula da Silva (PT) e que manifestam ideais de esquerda, o Prerrogativas tem se manifestado nas últimas semanas a favor da prisão e da inelegibilidade de Bolsonaro. Atualmente, cinco ministros do atual governo petista integram o grupo, e teve posição contra a lava-jato.

fonte: P.N


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