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Greve do Pedro II completa 2 meses, com 12 mil alunos fora das salas de aula

Divulgação / Agência Brasil

Nesta segunda-feira (3), a paralisação de professores e servidores técnicos do Colégio Pedro II completou dois meses, deixando 12 mil estudantes de 14 unidades, do Rio, Niterói e Duque de Caxias, sem aulas. Mesmo buscando alternativas, como aulas remotas com professores voluntários ou atendimento psicológico, os pais dos estudantes não têm conseguido reverter o prejuízo educacional e social dos jovens.

O calendário escolar do tradicional colégio já havia sofrido mudanças desde a pandemia. O início do ano letivo, por exemplo, foi alterado pelo Conselho Superior (Consup), instância consultiva máxima do Pedro II, em razão de reposição dos dias de recesso, pontos facultativos e paralisações. A medida, no entanto, gerou críticas na comunidade escolar, uma vez que o colégio passou a seguir cronograma diferente dos demais da rede de ensino fluminense.

Com a paralização, os profissionais do Pedro II reivindicam melhorias salariais, contratação de mais funcionários, como bibliotecários, orientadores educacionais, assistentes sociais, além de trabalhadores para desenvolver atividades fora das salas de aula.

Os pais dos alunos reconhecem a legitimidade das demandas, mas se incomodam com o grande período da greve, por isso, eles querem que os professores e demais funcionários da instituição adotem alternativas à paralisação.

Em nota divulgada para a imprensa e reproduzida pelo jornal Extra, o Pedro II ressaltou que a greve do colégio está alinhada com a dos docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação e é por tempo indeterminado.

“No último dia 20 de março, ‘servidores e servidoras do CPII reunidos em assembleia do Sindicato de Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope) votaram a favor da deflagração de greve a partir do dia 3 de abril de 2024. A deliberação relaciona-se à greve nacional das categorias (docentes e técnico-administrativos) de trabalhadores da Rede Federal de Educação, por tempo indeterminado. A aprovação da greve nacional ocorreu durante a 187ª Plenária Nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), em Brasília, entre os dias 16 e 17 de março’”, reproduziu o veículo.

Com informações do jornal Extra.

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