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Governos Petistas preferem investir em países vizinhos em detrimento ao Brasil, que tem amplas reservas de gás natural no pré-sal e que não são exploradas por falta justamente de gasodutos

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O Brasil tem amplas reservas de gás natural no pré-sal. O insumo não é explorado aqui justamente por causa da falta de dutos para transportar o gás.

O Brasil reinjeta cerca de metade do gás do pré-sal. Por ser extraído de forma direta dos poços em alto mar, esse tipo de processo é muito menos danoso ao meio ambiente do que o usado para extrair gás de xisto.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou nesta 2ª feira (23.jan.2023) a priorização do investimento brasileiro no gasoduto argentino ao argumentar que o Brasil será, ao fim, beneficiário da exploração do gás do país vizinho.

Haddad foi questionado se faria sentido financiar um gasoduto na Argentina e não no Brasil, que tem gás natural farto no pré-sal e que é reinjetado nos poços, pois não há dutos de transporte suficientes em território brasileiro. Haddad não respondeu de maneira direta nem explicou por que um projeto de gasodutos estatais na Argentina seria melhor do que algo semelhante no Brasil.

Eis a sua resposta:

“Quando vai explorar o gás, seja no Brasil ou no exterior, se o destino final é o Brasil, como nos casos citados tanto no pré-sal quanto em Vaca Muerta, se o destino é o Brasil, nós vamos comprar o gás. E esse gás é a garantia do próprio investimento. Então, quando um financiamento vem, pode ser até externo, pode ser eventualmente do BNDES, porque é tudo dolarizado. Esses projetos se sustentam. É diferente de uma PPP, que tem que entrar com dinheiro público. Nessa caso o financiamento pode ser brasileiro e pode ser de uma agência internacional cujo bem é uma commodity de preço dolarizado. Muda muito o quadro.”

Haddad, no entanto, não explicou o motivo pelo qual o Brasil não poderia ampliar a malha de gasodutos internamente.

“É uma obra que vai abastecer o Brasil. E isso é completamente diferente de financiar obra em outro país. Financiar uma estrada em um país da África, financiar um porto em um país da América Central e financiar uma obra que vai fornecer gás para o Brasil no lugar da Bolívia, é completamente diferente. E haverá o sistema de garantias”, disse.

GASODUTOS NO BRASIL

No Brasil, a malha de gasodutos de transporte parou de crescer há quase 10 anos. Desde 2013, houve aumento de só 1%. Os dados são da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado).

fonte: P.g

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